É já no próximo dia 24 de Outubro que Ena Pá 2000 volta aos palcos. Será no Capitólio, às 21h30.
Os Ena Pá 2000 marcaram indiscutivelmente a música portuguesa, principalmente os primeiros discos, lançados nos anos 90, talvez do seu humor e da presença única em palco. Com as actuações nas festas académicas, tornaram-se um fenómeno nacional, mesmo sem exposição nos meios de comunicação mainstream. E passados quase quarenta anos do álbum de estreia, continuam por aí, com mais concertos e menos discos, mas vivos e presentes.
Em 2025, a banda irá celebrar 40 anos de carreira e inicia uma série concertos na qual é apresentado um espectáculo que passa em revista todos os seus maiores êxitos. Assim espera-se no dia 24 de Outubro, no Capitólio, em Lisboa, um espectáculo memorável e a não perder. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.
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quem são Ena Pá 2000
Naturais da Foz do Arelho, os cinco elementos dos Modess & Aderentes começaram por ensaiar numa garagem e por tocar nas discotecas da zona. Depois resolveram ir para Lisboa à procura da sorte. É em Lisboa que conhecem aquele que viria a ser o sexto elemento do grupo.
O grupo decide mudar de nome para Ena Pá 2000. Os seis elementos eram Lello Vilarinho (voz, violoncelo, trompete e bandolim), Pão Diospiro (guitarra sintetizadora), Francis Ferrugem (percussão), Pepito Durex (saxofone, viola, trompa), Manuel Anão (contrabaixo) e Joselito Desirato (bateria).
Concorrem ao 4o Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vouz mas acabam por desistir depois de assinar contrato com a CBS. Ainda em 1987 é editado o seu primeiro single com os temas "Telephone Call" e "Pão, Amor e Totobola". As músicas eram do grupo e as letras de Armindo Cerejeira, um poeta popular da sua terra.
Os espectáculos, organizados pelos Modess Aderentes, eram inesquecíveis. No jornal Blitz eram apresentados como um tipo com um funil na cabeça, a cantar canções como "Sexo na Banheira" ou "Mulheres Boas", e as Valquírias a mexer-se muito e a cantar pouco.
O álbum de estreia foi gravado em Março de 1989 nos estúdios Tchá Tchá Tchá, com produção do próprio grupo e de Moz Carrapa. As misturas seriam feitas no ano seguinte.
Após as recusas da Polygram e da EMI, o disco só seria editado no final de 1991, através da El Tatu.
Em Dezembro de 1990 estrearam o palco do Johnny Guitar.Em 1992 é editado "Enapália 2000" que é uma transposição "revista e aumentada" para CD do primeiro álbum do grupo.
O álbum "És Muita Linda" é editado em Novembro de 1994. O disco contou com a participação de Vitorino e Janita Salomé ("Rap Alentejano"), Gimba, João Paulo Feliciano e Bernardo Sassetti.
Lançam o single "Doces Penetrações" em 1996. No ano seguinte é editado o álbum "Opus Gay" com uma capa inspirada nos clássicos da editora Deutsch Gramophone. Em 1999 é editado o CD "2001 - Odisseia No Chaço".
Em Março de 2004 foi lançado o álbum "A Luta Continua!". No disco aparecem temas como "Mulher do Norte", o velhinho "Rosário", "Pudim" e "Tourada". Como convidado especial aparece o lendário guitarrista Filipe Mendes em virtude do anterior guitarrista ter ido para a China.
Em Abril de 2004 actuaram em Fundação de Serralves aquando da iniciativa "6=0 Homeostética - 48th Kavod Party", que durante dois dias fez uma retrospectiva dos Homeostéticos. Foi também lançado na ocasião o livro "Só Desisto se For Eleito" de Manuel João Vieira.
Em 2005 é editado um DVD com o concerto do dia 30 de Novembro de 2004, realizado no Paradise Garage, por ocasião dos 20 anos de existência do grupo.
2011 é o ano de lançamento do último disco da banda: o “Álbum Bronco”.
Em 2025, a banda irá celebrar 40 anos de carreira e prepara-se para anunciar uma série de concertos inseridos numa tour na qual é apresentado um espectáculo que passa em revista todos os seus maiores hits.
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