Music, Movies, Books, theater, Blues, Classical, Pop, Rock, Bullfighting, Bull Starts, etc, etc... Contact: bmp1@sapo.pt / Portugal
sábado, julho 30, 2022
sexta-feira, julho 29, 2022
Bia Ferreira ao vivo em Portugal
Bia Ferreira
A cantautora brasileira Bia Ferreira, deu ontem ao final da tarde, um concerto intenso no Castelo de Sines, integrado na programação deste ano do Festival de Músicas do Mundo.
Num Castelo de Sines esgotado e ao rubro, Bia Ferreira, mostrou a uma audiência constituída por muito público português e estrangeiro, as razões porque se tornou uma das vozes mais ativas da comunidade LGBTQIA + no Brasil mas também em outros países, inclusive Portugal.
A cantora tem sido visita regular no nosso país nos últimos anos, onde já atuou no Musicbox (Lisboa), Festival para Gente Sentada (Braga), Casa Capitão (Lisboa), Festival SBSR em Stock (Lisboa) e na apresentação do Festival MED 22 (Loulé).
Podemos agora informar que Bia Ferreira toca já este dia 30 de julho em Coimbra incluída na programação do Festival RE/FORMA, regressando em setembro para mais 3 concertos: dia 4 de setembro na Festa do Avante (Seixal), dia 5 na Sala Mou.Co (Porto) e a 10 no BLeza (Lisboa).
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quarta-feira, julho 27, 2022
Fizeram a Elza - EP "Hecatombe"
Ficha técnica
Produção: Gustavo Souza e Gil Oliveira
Vocais: Bárbara Dias e Breno Ayres
Baixo: Breno Ayres
Guitarra, Violões e Cavaquinho: Gil Oliveira
Bateria: Gustavo Souza
Percussões: Deivison Santana e Guilherme Zupo
Trompete: Cássio Peixoto
Trombone: Tulio Mendes
Saxofone e Pífano: Vinicius Oliveira
Piano: Renato Spinosa
Samples e Instrumentos Virtuais: Gustavo Souza
Participações especiais: Ortinho (Jardineiro), Zé Brown (Hecatombe), Simone Sou (pandeiros em Jardineiro)
Gravado no Estúdio Orange
Edição: João Oliveira, Felipe Vassão e Gil Oliveira
Mixagem e Masterização: Estevan Sinkovitz
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Newport Folk Festival
Joni Mitchell deu o seu primeiro concerto em mais de 20 anos
Paul Simon não foi a única surpresa da edição deste ano do Newport Folk Festival: também Joni Mitchell voltou a subir aos palcos, para o seu primeiro concerto desde o ano 2000
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terça-feira, julho 26, 2022
segunda-feira, julho 25, 2022
domingo, julho 24, 2022
sábado, julho 23, 2022
sexta-feira, julho 22, 2022
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Portugal
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Hong Kong
Nigéria
Rússia
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Margarida Vasconcelos - Single "Bem Perto"
Margarida Vasconcelos apresenta-nos o seu novo single Bem Perto. Já disponível.
Depois da estreia em 2020 com o single Se Tu Sabes e em 2021 com o tema Tentei, a jovem compositora, decidiu mostrar um outro lado pop com este Bem Perto como nos explica "sim totalmente, o objectivo era mesmo lançar algo mais fresco mais colorido e positivo, a “tentei” foi escrita num panorama completamente diferente (na pandemia) muitas das canções escritas nessa altura foram encaminhadas mais para o lado melancólico. No meu processo criativo, o ambiente em que me encontro tem muita influência."
Para Margarida Vasconcelos este novo single é especial por duas razões "... primeiro porque tem uma vibe fresca de verão e um beat super catchy, depois porque quando a escrevi, tinha na minha mente todas as pessoas que são importantes na minha vida e a vontade de as manter sempre bem pertinho de mim, também é super giro perceber que o ouvinte pode visualizar qualquer pessoa ao ouvir o tema, não é apenas uma música romântica, mas pode ser dedicada aos pais, avós, filhos, namorado, qualquer pessoa que ames muito e que queiras Bem Perto de ti."
Para a produção deste single Bem Perto, a Margarida Vasconcelos contou com o produtor e músico Edu Monteiro (autor do êxito Love You Better). Para a compositora foi uma opção óbvia "o Edu é um músico e produtor incrível e super talentoso, sempre me identifiquei muito com o estilo musical dele, e foi muito por aí a razão de lhe propor produzir a “Bem perto”. Acho que a escolha do produtor é super importante, no final o tema acaba por ter parte de mim mas também um pouco parte de quem produz".
Parte essencial deste single Bem Perto é o videoclipe que como a Margarida Vasconcelos nos explica "eu moro numa zona linda, Cabeceiras de Basto, uma vila no norte de Portugal. Seria impensável da minha parte não aproveitar as paisagens maravilhosas que temos por lá para gravar vídeos lindos como este. O carro foi um toque especial, quando escrevi o roteiro do videoclipe queria cenas românticas que retratassem um típico amor de verão, e surgiu logo a ideia do carro, que acaba por ser o responsável de muitos dos frames do vídeo. O carro é de um amigo que foi simpático e se disponibilizou a emprestar".
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Bem Perto já está disponível nas plataformas digitais.
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quinta-feira, julho 21, 2022
Jay Arghh - Single "Magoa"
QUEM “MAGOA” JAY ARGHH?
MAGOA - Novo single do Rapper de Moçambique
21/07/2022 — Com o seu flow único e riffs de guitarra que Jay é conhecido, este é um exemplo perfeito do liricismo de Jay e das suas capacidades de composição de guitarra, com a ajuda do produtor Keyven nos drums, Soares Mondlane nos pianos e Milton Ussene no baixo, Jay entrega as suas rimas num flow sincopado articulado, e depois embeleza-as com as suas capacidades de canto. Este single destina-se às vibrações do verão e a lembrar aos seus fãs o que ele é e consegue trazer para o jogo. A pergunta fica no ar, quem "magoa" Jay Arghh?
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https://www.instagram.com/jr_newjoint/
Piquenique Dançante sobre a relva na Casa Taít (Porto)
PIQUENIQUE DANÇANTE SOBRE A RELVA REGRESSA AO PORTO
A sétima edição do Piquenique Dançante sobre a Relva está a chegar aos Jardins da Casa Taít. Num harmonioso e bucólico cenário situado na rota do romântico, os sons e sabores do Piquenique Dançante banham a cidade do Porto durante as tardes dos próximos dias 6 e 7 de Agosto.
Com um cartaz onde a diversidade faz a festa, neste Agosto do nosso coração, temos o poder feminino de Ágata e Joana Espadinha, os sons quentes de DJ Firmeza e do artista “…Antigamente conhecido por La Flama Blanca”, as apostas marotas no mítico Claiana e nos escaldantes Rally Fantasia e a instituição tripeira de animação Colectivo dos senhores de meia-idade.
De entrada simbólica, permitindo ao público o seu próprio cesto e toalha de piquenique, este evento segue para a sua sétima edição, sempre garantindo que não se trata de um festival mas sim de um encontro de antigos, actuais e futuros amigos, cruzando gerações onde todos são bem-vindos.
“Sábado de Festa” e “Domingo de Paixão”, num fim-de-semana entre o embalo do Douro e o céu azul de verão, com um cartaz saído de uma daquelas cassetes feitas com amor - playlists feitas com vontade - e que fica na nossa memória mesmo depois da fita/streaming se gastar.
Piquenique Dançante Sobre a Relva 2022
Jardins da Casa Tait, Porto
LINE-UP
“Sábado de Festa”
6 Agosto
RALLY FANTASIA
CLAIANA
...ANTIGAMENTE CONHECIDO COMO LA FLAMA BLANCA
DJ FIRMEZA
“Domingo de Paixão”
7 Agosto
colectivo dos senhores de meia idade
JOANA ESPADINHA
ÁGATA
INFO
- Abertura de Portões: 15h00
- Ingressos no local: Geral (2 dias): € 10 | Dia: € 7
Crianças até 12 anos não pagam
Entrada proibida a animais
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Apoios:
Porto.
Super Bock
https://www.superbockcasadacerveja.pt/
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Heineken Live Your Music prolonga a música até ao fim do Verão
Heineken Live Your Music prolonga a música até ao fim do Verão
A Heineken continua a espalhar música junto dos seus consumidores até ao final do Verão, de Norte a Sul de Portugal, através do Heineken Live Your Music.
Esta iniciativa da marca consiste na promoção de eventos – concertos, DJ sets e ainda uma promoção em que o consumidor pode ganhar milhares de prémios relacionados com música, bem como uma viagem dupla à Heineken Experience, em Amesterdão. Esta iniciativa teve início em junho e terminará em novembro, sendo exclusiva do canal HORECA.
Atualmente, entre Lisboa, Porto e Algarve, já estão confirmados concertos de artistas como Dino d’Santiago, Bárbara Bandeira, Da Chick, Tatanka e Tiago Nacarato.
Consulte abaixo a agenda dos concertos desta iniciativa:
PORTO ALGARVE LISBOA
15 de julho 4 de agosto 2 de setembro
Plano B Praia na Vila (Quarteira) Praia no Parque
Artista: Da Chick Artista: Tatanka Artista: Dino d’Santiago
22 de julho 12 de agosto 9 de setembro
Lapa Lapa Praia Verde (Altura) Titanic Sur Mer
Artista: Tiago Nacarato Artista: Tainá Artista: Rita Vian
19 de agosto 17 de setembro
Água Qlub (Vilamoura) Carmo Rooftop
Artista: Irma Artista: Bárbara Bandeira
Quanto à promoção ao consumidor: basta comprarem uma garrafa de Heineken original ou de Heineken 0,0 nos pontos de venda aderentes (com abrangência a nível nacional no canal HORECA), todas as sextas-feiras entre julho e novembro, e guardarem o talão de compra.
Depois, basta participar em www.heinekenliveyourmusic.pt, fazendo o upload do talão de compra. Entre os prémios destacam-se uma viagem dupla a Amsterdão com entrada na Heineken Experience, Bluetooth Speakers JBL, Earbuds JBL e vouchers de streaming de música.
quarta-feira, julho 20, 2022
Festival Imaterial em Évora
1 a 9 de outubro
2ª Edição do Imaterial regressa a Évora
Um festival que pretende ser um local de transmissão de saberes e culturas entre diferentes povos e gerações
Concertos, Ciclo de Cinema Documental, Conferências e Encontro Ibérico de Música
De 1 a 9 de outubro decorrerá em Évora a 2ª edição do Imaterial. Um festival que dá vida à expressão “património pensado e vivido”.
Se em 2014, a Unesco elevou o cante alentejano a Património Imaterial da Humanidade, a verdade é que a tradição começa quando um costume ou hábito aprende a infiltrar-se na vida das gentes e, como se tivesse estado sempre ali, procura a eternidade na transmissão de geração em geração, assumindo-se como um saber e uma história partilhados. Foi com base nesta premissa que em 2021 nasceu o Imaterial, que, na sua 1ª edição reuniu músicos de lugares como Azerbaijão, Catalunha, Estónia, França, Galiza, Mali, Mongólia, Portugal, Sardenha e Turquia.
Regressa em 2022, procurando seguir o exemplo das tradições que celebra, e tentando constituir-se como um local de transmissão de saberes e culturas entre diferentes povos e gerações. Entre muitos outros artistas está desde já confirmada a presença de um conjunto de músicos que são, cada um à sua maneira, intérpretes daquilo que significa tomar o passado por referência para inventar uma música de hoje: Parvathy Baul (Índia), Tarta Relena (Catalunha), Annie Ebrel & Riccardo Del Fra (Bretanha), Saz’iso (Albânia), Amélia Muge (Portugal), Natch (Cabo Verde) e Lia de Itamaracá (Brasil).
Além de música, a programação da 2ª edição do Imaterial integra, pela primeira vez um Ciclo de Cinema Documental com curadoria de Lucy Durán, uma etnomusicóloga britânica, produtora de discos e apresentadora de rádio. Atualmente é professora de música na Universidade SOAS (Londres, Reino Unido), com especial referência para a África Ocidental e Cuba. E ainda autora de diversos documentários. O Festival Imaterial contará com a estreia mundial de The Dance of the Hyena (Mali 2022), realizado por Moustapha Diallo e Lucy Durán.
À semelhança do ano anterior, o programa inclui ainda um Ciclo de Conferências, que promovem um encontro entre o património edificado e o património imaterial, animado por um desejo de colocar os dois em diálogo, mas também pelo compromisso de agitar o pensamento em torno destes legados.
Será entregue o Prémio Imaterial que visa, saudar e agradecer a uma personalidade ou artista cujo percurso, inscrito nessa lógica de atar passado e presente, tenha sido decisivo no incentivo ao diálogo entre diferentes culturas, no estímulo ao cumprimento dos direitos humanos, e na defesa da igualdade de relacionamento e da paz entre os povos.
Decorrerá ainda o Encontro Ibérico de Música, um palco onde se apresenta uma nova geração de artistas do território ibérico, que conta com parceiros da Galiza, País Basco e Catalunha.
Toda a programação da 2ª Edição do Imaterial é de acesso gratuito mediante lotação dos espaços onde decorre.
E porque ouvirmo-nos é a melhor forma de percebermos quem somos e onde estamos, o Imaterial convida a que nos encontremos de novo em Évora. Porque este é, realmente, um festival que se pensa como lugar de encontro.
+ Informações sobre o Festival Imaterial
As músicas locais fazem parte da História dos povos, definem-nos e identificam-nos, ajudam a contar as suas vidas e a fixá-las naquilo que têm de único. Sobrevivem através da transmissão direca e fornecem a novas gerações uma cartografia que sinaliza de onde vêm e a herança identitária que lhes é passada.
O Imaterial parte dessa noção aguda de que a música existe no espaço e com ele dialoga. De que as culturas se relacionam mesmo quando podem ignorá-lo e de que são organismos vivos, em constante transformação, tecendo uma linha que liga, em permanência, passado e presente.
Num tempo em que muros, fronteiras e isolamentos tentam separar-nos do outro, o Imaterial é também um palco aberto para essa noção de que o outro é, afinal, cada um de nós nascido noutra circunstância.
A programação do Festival Imaterial é da autoria de Carlos Seixas, diretor artístico e produtor do Festival Músicas do Mundo de Sines, eleito entre os 25 melhores festivais de world music do mundo pela Songlines.
O Festival Imaterial tem a Gindungo como produtora executiva. A organização do Festival é da Câmara Municipal de Évora e da Fundação Inatel. Está incluído no programa geral da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027.
Artistas já confirmados:
PARVATHY BAUL – Índia
O mestre de Parvathy Baul, o cantor e guru Sri Sanatan Das Baul, apontou claramente para aquele que acreditava ser o desígnio maior da sua discípula: estabelecer uma ponte entre o mundo ancestral dos mestres baul e o mundo moderno. E as suas instruções para cumprir esta missão foram simples: toma nota, arquiva e ensina. Desta forma, aprendendo com os seus antepassados do povo Baul, um grupo de músicos místicos da região de Bengala, cabe a Parvathy Baul espalhar as canções deste reportório, deixando que encontrem novos públicos e possam depositar os ensinamentos baul dentro de cada ouvinte. E é fácil perceber como a cantora espalha esta música, que se mistura com uma prática espiritual, ao escutar a forma como a sua voz serpenteia por entre as notas do ektara, o cordofone que vai tocando para acompanhar o seu canto. Podemos desconhecer o significado de cada uma das suas palavras, mas somos levados pela sua voz até um lugar de transcendência impossível de recusar.
TARTA RELENA – Catalunha
Amigas de infância, há muito que Marta Torrella e Helena Ros sabem que há qualquer coisa de muito especial a acontecer quando juntam as suas vozes. Mas só depois da passagem por um grupo coral, de onde trouxeram uma preciosa intimidade com música sacra, renascentista, barroca e romântica, é que perceberam o quanto os seus vários interesses musicais podiam metamorfosear-se numa linguagem própria. É a curiosidade sôfrega a levar que as Tarta Relena tanto cantem afinadas por essas referências longínquas clássicas quanto pelas músicas tradicionais de várias regiões mediterrânicas. Às vozes, centro absoluto da sua música, juntaram no aclamado álbum de estreia, Fiat Lux, apontamentos electrónicos que se estendem como um tapete para as suas melodias entrelaçadas. A singularidade da proposta duo desaguou na criação de um género próprio a que chamam “folk tronadet [arruinada ou estragada, em catalão]” ou “gregoriano progressivo”. Tão enigmático quanto fascinante.
ANNIE EBREL & RICCARDO DEL FRA – Bretanha
O encontro entre a cantora bretã Annie Ebrel e o contrabaixista italiano Riccardo Del Fra aconteceu em 1996 e, pouco depois, esta incomparável união musical ficaria eternizada no álbum Voulouz Loar – Velluto di Luna, prémio Diapason d’Or 1999. Ebrel vinha dos seus dois primeiros discos (um registo a cappella e um colaboração com o grupo Dibenn), enquanto Del Fra se sediara em França e aproximara da música tradicional da Bretanha depois de uma década a acompanhar Chet Baker. Voulouz Loar ganharia a aura de clássico instantâneo pelo regresso a uma simplicidade em que a essência da música bretã se apresentava num despojamento contrário às aventuras eletrificadas e orquestradas que então a fustigavam. Ao invés dessas modernizações, Ebrel cantava num tocante desamparo os gwerzioù (lamentos em bretão) e d’airs de danse, enquanto Del Fra pingava notas choradas pelo contrabaixo à sua volta. A recente reedição do álbum leva-nos agora à redescoberta de um mundo delicado e inebriante.
SAZ'ISO – Albânia
Até à edição, em 2017, do álbum At Least Wave Your Handkerchief at Me, o saze era um género musical que pouco tinha viajado para lá das fronteiras da Albânia. Tinha viajado, é verdade, na bagagem daqueles que deixaram o país aquando do colapso económico de 1997, mas sobretudo como fio que ligava esses migrantes às memórias mais profundas da sua origem. Tudo mudou quando o produtor Joe Boyd (que trabalhou com Pink Floyd ou Nick Drake), há muito intrigado por uma gravação rudimentar que lhe chegara do Festival de Folclore de Giirokastër, decidiu partir para a Albânia à procura dos sons que o tinham encantado e juntou as vozes encantatórias de Donika Pecallari, Adrianna Thanou e Robert Tralo aos instrumentos que ajudam a dar forma a estes “blues albanianos”. Foram eles os protagonistas do álbum que espalhou o feitiço do saze pelo mundo, a partir de um reportório que, segundo descrição da revista Songlines, tem um efeito “do outro mundo, misterioso, melancólico e assombroso”.
AMÉLIA MUGE – Portugal
Cantautora discreta, Amélia Muge é um dos maiores tesouros da música popular portuguesa, trazendo, sem esforço, as raízes e as tradições para a contemporaneidade, num caminho que faz dela a mais justa seguidora de José Afonso, José Mário Branco e Fausto. Autora de fados cantados por Ana Moura, Camané ou Mísia, é no seu trabalho em nome próprio – engrandecido pela valorosa colaboração de António José Martins – que viaja entre os sons sorvidos na sua infância moçambicana, as profundezas das regiões portuguesas e o experimentalismo electrónico que conhecemos de Laurie Anderson. O seu último álbum, Amélias, lançado 30 anos após a sua estreia discográfica e logo carimbado como obra-prima da música nacional, transporta no título as muitas dimensões da sua música. Ao Expresso, dando uma impressiva imagem do tanto que cabe nas suas canções, Amélia Muge descreveu o disco como situando-se “entre o canto dos Neanderthal e o HAL 9000 de 2001 Odisseia no Espaço”.
NATCH - Cabo Verde
A História da música é fértil em descobertas tardias, colocando-nos diante de súbitos maravilhamentos desencadeados por homens e mulheres que, tendo chegado ao mundo com um dom extraordinário, passam décadas na sombra. Até ao dia em que um despertar coletivo tenta compensar os anos em que não ouvimos, por exemplo, a voz de Natch Eugénio Costa Santos. Nascido em São Tomé mas levado para Cabo Verde aos seis meses, Natch é uma daquelas vozes que parece existir fora do tempo, feita de uma doçura que inunda as “suas” mornas de uma vida passada nas ruas do Mindelo. Vocalista do grupo Kings, nos anos 80, e durante algum tempo cantando a troco das moedas de quem passava por aquele canto sem tecto, Natch é um conhecedor profundo da morna e da coladeira, os géneros que Cesária Évora espalhou pelo planeta. E é o encontro entre a sua história pessoal e o seu entendimento inesgotável das músicas locais que se desprende de cada sílaba que nos canta. Como se Natch e a morna fossem um só.
LIA DE ITAMARACÁ – Brasil
Maria Madalena (Lia) quis que a ilha onde nasceu, Itamaracá, andasse sempre consigo palcos fora. Daí que tenha escolhido como nome artístico Lia de Itamaracá, espetando uma bandeira nesse território do litoral norte de Pernambuco. Mas a sua música é tudo menos uma ilha. Ainda que seja conhecida como a “Rainha da Ciranda”, as suas canções são um lugar de cruzamento e mestiçagem, impregnadas de ritmos tradicionais como o coco, o maracatu, o frevo, o maxixe e, claro, a ciranda. Entre composições próprias e clássicos da MPB, a septuagenária Lia de Itamará deixa baixar em si o espírito da ciranda – dança em que as pessoas se unem pelas mãos e formam um grande círculo, promovendo um sentido de celebração coletiva. É esse mesmo sentido de festa e de partilha que esta lenda da cultura nordestina planta em palco. Ou não assumisse como lema de vida que “a tristeza não pode com quem é alegre por natureza”.
Noite de Fados na Sede do Vasco Da Gama FCR
Ainda há lugares disponíveis para dia 5 Agosto.
Mais informações em:
terça-feira, julho 19, 2022
Festival MIMO na Cidade do Porto
20 concertos, 11 DJ sets e oito oficinas compõe o programa que se distribui por onze palcos. O evento gratuito promete marcar agenda cultural da cidade.
O Festival MIMO sai de Amarante e faz a sua estreia no Porto, de 23 a 25 de setembro. A primeira edição na nova casa encerra a temporada de verão com a celebração das várias formas de arte, em 11 locais do centro histórico.
"Trata-se de um acontecimento marcante na vida cultural da cidade", afirmou o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, na apresentação do evento, segunda-feira à tarde. Acrescentando que "quem vive no Porto e quem nos visita vai ter um leque de escolhas único e um conjunto de propostas artísticas e culturais de elevadíssima qualidade".
O MIMO nasceu em 2004, no Brasil e visando o reencontro da cultura brasileira com a portuguesa instalou-se em 2016, em Portugal. "O MIMO deu a oportunidade de realizar grandes sonhos ao trazer o festival para o Porto, um centro cultural que possui vários eventos em promoção das artes", disse Lu Araújo, fundadora do certame. Dito isto, conta que esta seja a sua estreia, mas não a sua única edição na cidade.
Cartaz eclético O festival distribui-se em palcos que definem o cenário do Porto como Património mundial da UNESCO: Jardim da Cordoaria, o Largo do Amor de Perdição, a Reitoria da Universidade do Porto (UP), Museu de História Natural e da Ciência da UP, o Jardim das Virtudes, o Palácio de Cristal e várias igrejas. Além da Chuva de poesia que decorrerá na Livraria Lello.
O evento oferece um leque distinto de artistas musicais de diversas latitudes. Asa, cantora e compositora dedicada ao afrobeat nigeriano estreia o álbum "V" e o congolês Ray Lema apresenta os seus ritmos subsaarianos. Pelo MIMO passa também, com um concerto, Mário Lúcio, ex-ministro da Cultura cabo-verdiano.
Entre os artistas portugueses os destaques são para Pedro Burmester e o Quarteto de Cordas de Matosinhos, Maria João e Mário Laginha, assim como Branko, produtor e DJ.
A compor o cartaz Emicida, figura proeminente do hip hop brasileiro é um dos destaques do outro lado do Atlântico, bem como Chico César que lança no MIMO o décimo álbum da carreira.
A programação deste ano cria ainda um espaço, no Jardim das Virtudes, dedicado à cultura do Sound System, que tem ganho ouvintes, e terá em palco nomes como Channel One, coletivo recorrente no carnal de Notting Hill, em Londres.
Mas, nem só de música se faz a festa, a Casa Comum irá reunir palestras, exibições de artes visuais de homenagem à Amazónia numa tentativa de "desconstrução das narrativas ocidentais hegemónicas".
Esta edição contará também com um recital de celebração do bicentenário da independência do Brasil.
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Ler mais aqui:
https://www.jn.pt/artes/amp/mimo-vem-para-o-porto-de-25-a-28-de-setembro--15029415.html
segunda-feira, julho 18, 2022
Diana Ross - Bio
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Diane Ernestine Earle Ross, conhecida como Diana Ross (Detroit, 26 de março de 1944),[1][2] é uma cantora americana de soul, jazz, R&B e pop. Estima-se que as vendas de seus discos e álbuns já ultrapassaram a marca de 100 milhões de cópias.
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Extraído da Wikipédia
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Diana_Ross
(Vídeo da música nova)
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Comprar discos da Diana Ross na Fnac:
https://www.fnac.pt/Diana-Ross/ia40044
domingo, julho 17, 2022
BMP
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Cultura Portuguesa: Festa da Flor - Ilha da Madeira
Festa da Flor é um evento cultural português e um dos principais cartazes turísticos da Madeira, atraindo à região milhares de turistas.[1][2] Este evento, que ocorre anualmente na cidade do Funchal, celebra a chegada da primavera e dá a conhecer aspetos da cultura madeirense, como a fabricação de tapetes florais.[3][4]
Extraído da Wikipédia
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sábado, julho 16, 2022
Os Gigantes do Rock pela Rádio Comercial
https://radiocomercial.iol.pt/noticias/125117/gigantes-do-rock-cinco-por-instrumento
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Dois deles: Keith Richards e Jerry Lee Lewis
- Clicar no link em cima para ver mais
Festival World Academy
Festival World Academy
19, 20, 26, 27 e 28 Julho
Auditório Ruy de Carvalho
O ano lectivo aproxima-se vertiginosamente da meta mas ainda falta um último fôlego. Ao longo de cinco dias, os alunos da World Academy põe em prática todos os conhecimentos adquiridos durante os últimos meses e revelam novos talentos. Erupção (19 de julho), Aceitas Cookies? (20 de julho), Desfile de Moda (26 de julho), In Her Shoes (27 de julho), A Gaivota e Sessão de Curtas Metragens (ambos a 28 de julho) são os espectáculos preparados pelos respectivos cursos para o Auditório Ruy de Carvalho em Carnaxide.
Entre músicos, actores, modelos, artistas de outras áreas, convidados e produção, são mais de cem pessoas envolvidas nesta mostra de criatividade das novas gerações. O festival é programado e produzido pelos alunos dos diferentes cursos, aberto a toda a comunidade da escola e ao público em geral. O preço diário do bilhete é de 5 euros. Festival do fim das aulas? É o da World Academy.
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Erupção – 19 Julho | 21h00
Erupção é o dia de abertura do festival, dedicado à música. O concerto será totalmente produzido pelos alunos de Music Management & Marketing e dará palco aos alunos de Criação e Produção Musical. Estes artistas irão apresentar ao vivo, pela primeira vez, as suas canções, que também farão parte da coletânea homónima, a editar no próprio dia. Serão 14 atuações nos mais diversos géneros e abordagens musicais.
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Aceitas Cookies – 20 de julho (21h00)
ACEITAS COOKIES? é um espectáculo interactivo, produzido por alunas do curso de Produção de Eventos e Espetáculos da World Academy, onde o público é convidado a fazer login. Através de uma abordagem criativa, desempenhando um papel ativo e determinante no decorrer do evento, o público é confrontado com escolhas com que habitualmente se depara no seu dia-a-dia digital e as suas opções vão influenciar o rumo dos acontecimentos. O conceito de ACEITAS COOKIES? é a transformação do palco num ecrã digital, onde duas personagens interagem. Esta interação é a base de uma narrativa contada com recurso a dança, moda, música e debates. Diana Taveira (Tv Host e Empreendedora digital), Inês Avelar (Atriz), Nilton (comediante), Tristany (músico), João Rezende (Engineering Manager Microsoft) e Sérgio Ferreira (Apresentador TVI) são convidados confirmados.
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Desfile de Moda – 26 de julho (21h00)
Com que linhas se cosem os alunos de Design de Moda? Sete propostas assinadas por Carla Carvalho, Erica Fuantoni, Igor Falo, Inês Fernandes, Inês Rodrigues, Luana Costa e Nélio Oliveira respondem a esta questão. O desfile serve de apresentação final das colecções desenvolvidas ao longo do ano lectivo. Com makeup e hairstyling das aulas do curso de produção de Moda, e modelos convidados.
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In Her Shoes – 27 de julho (21h00)
Quantos sapatos pode calçar uma só mulher? Uma questão de resposta aparentemente simples, mas que nos obriga a reflectir. É este o desafio do “In Her Shoes” – um espetáculo transversal que pretende desvendar as diferentes dimensões representadas por uma mulher através de um simples objeto – um sapato! Vamos através da música, da dança, do stand-up comedy e da poesia, quebrar as barreiras, desfazer o clichê e de forma divertida, representar as várias dimensões da mulher através de cada momento. A mulher pode calçar muitas sapatos em simultâneo, ter várias representações e ser aquilo que entender. Porque Ela não é um protótipo – é, e deve ser, muito mais do que isso! Com Sónia Balacó, Maria Fontoura, Maria Vila Lobos, Sara Santos, Constança Quinteiro, Mariana Reis e Catarina Dores. Produção da segunda turma de de Eventos e Espetáculos.
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A Gaivota – 28 de julho (19h00)
Comédia, drama e tragédia para um final feliz de curso. Apresentação final dos alunos de Acting que vão encenar excertos do clássico A Gaivota de Tchekhov. A encenação é da formadora Cláudia Lucas Cheu.
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Curtas World Academy – 28 de julho (21h00)
Exibição das Curtas Metragens de Ficção, Documentário e Animação desenvolvidas pelos cursos de Câmara e Iluminação, Guionismo para Cinema e TV, Pós-produção Vídeo, Produção para TV e Cinema, Realização, Som II, Produção de Moda, Técnico de Audiovisuais, Motion Design & VFX, Animação 2D e Animação 3D.
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Sobre a World Academy:
Fundada em 2015, a escola oferece formação profissional em criatividade, comunicação e conteúdos. A World Academy proporciona experiência real de mercado em Comunicação, Digital, Eventos e Espectáculos, Imagem, Música e Som, e Televisão e Cinema com formadores especializados e reconhecidos no mercado.
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Duna Duo - Disco "Leve"
Ficha técnica:
Adriano Rocha - voz
Kaise Helena - voz
Cláudio Truzzi - baixo, guitarras e violões
Deth Santos - bateria
Gregoree Júnior - teclados
Deniel Moraes - efeitos
Marcos Cabrera - gaitas
Arranjos - Cláudio Truzzi
Direção musical - Adriano Rocha
Gravado, mixado e masterizado no Studio G2D Produções, Brasília-DF, por Deniel Moraes.
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Sobre os artistas:
Adriano Rocha
Baiano de Itabuna, o cantor, compositor e violonista vive de música desde os 15 anos, mas foi em Brasília (DF), para onde se mudou em 1995, que sua carreira se fortaleceu. E lá se vão quase 30 anos de profissão. Adriano Rocha é defensor da nossa boa e velha MPB, mais precisamente dos movimentos Tropicalista, Clube da Esquina e Cantoria, entre tantos outros.
Em 2019, lançou seu primeiro álbum, ¨Onde tem vagabundo, o capeta não encosta¨. O nome é uma sátira à política brasileira e o álbum traz vertentes da nossa música que vão desde samba-rock, baião, reggae, soul, samba e MPB. No cenário brasiliense, o cantor participou do projeto Brasil Petrobrás, dividindo o espetáculo com João Bosco, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional; e abriu shows de Tom Zé, Chico Cézar, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Xangai e Jorge Mautner.
Tanto em ¨Onde tem vagabundo, o capeta não encosta¨ quanto em “Leve”, seu segundo trabalho, agora em parceria com Kaise Helena, o cantor se vale de todo o seu conhecimento musical em composições autorais (letra e música) que transitam por estilos variados. Adriano Rocha, de tão apaixonado pela música brasileira, tornou-se um grande pesquisador, um vinilista com vasto acervo, álbuns muitas vezes (e infelizmente) desconhecidos do grande público.
Adriano também criou e apresenta o ¨Portfólio Sala Brasília¨, um programa musical voltado para artistas do Distrito Federal, e é o diretor geral do programa multicultural ArteFato, ambos transmitidos pelo YouTube.
Kaise Helena
Cantora, atriz, bonequeira e professora de teatro e de musicalização para crianças, a brasiliense Kaise Helena dedica-se à música brasileira e à canção latino-americana. Fez sua iniciação teatral em 1991, aos 15 anos, no teatro de atores, da primeira turma do Teatro Mapati, em Brasília.
Formou-se em Artes Cênicas em 2002, pela Universidade de Brasília (UnB), onde também cursou mestrado (2008 a 2010) e chegou a dar aulas de 2012 a 2014, como professora visitante. Na universidade, se apaixonou pelo teatro de bonecos, área que seguiu até 2016, com apresentações pelo Brasil e pela América do Sul (Argentina e Colômbia).
Ao longo desses anos de teatro, participou de mais de 30 espetáculos e desenvolveu trabalhos acadêmicos voltados para o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste (Iphan/UnB). Atualmente, é professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal e divide seus dias entre a escola, a música e o Coletivo é o Bicho!, que surgiu em 2020, no auge da pandemia de covid-19. Um grupo de amigos se uniu na pequena cidade de Olhos d’Água (GO) e decidiu cuidar (castrar, alimentar, dar moradia e atendimento veterinário) dos diversos cães e gatos abandonados.
Em todo esse tempo, a música esteve presente em sua vida, tanto que a artista criou em 2015 o duo Caldera, com o amigo e colega de trabalho Ricardo Rúbio, voltado para canções latino-americanas. Com uma voz marcante, de personalidade forte e ao mesmo tempo doce, seu talento para a música sempre chamou a atenção, fosse em bares da cidade ou em roda de amigos e em festas. Até que veio o convite do cantor e amigo Adriano Rocha para uma parceria. Os dois compartilham o gosto pelos mesmos movimentos musicais e dessa afinidade nasceu o Duna Duo.
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