O Fazunchar está de volta para a sua 7ª edição, trazendo consigo o espírito que o fundamenta desde a sua criação: a comunidade! Este ano, o festival reafirma a sua essência ao explorar a multidisciplinaridade artística, com destaque não apenas para a arte urbana, como a pintura mural, mas também para outras expressões, como escultura, escrita, música, fotografia, vídeo, artes performativas, além das tradicionais oficinas e visitas guiadas. Uma das grandes novidades desta edição é o mercado de autor, onde diversos artistas terão a oportunidade de expor e vender as suas obras, celebrando a arte e a cultura local.
O festival reforça mais uma vez o seu compromisso com a arte urbana, como ferramenta de transformação social, promovendo um espaço de encontro, aprendizagem e celebração da diversidade. Juntos, vamos fazer a arte acontecer e fortalecer os laços que tornam a comunidade ainda mais viva e unida.
O Fazunchar 2025 começa no dia 16 de agosto, com uma exposição no Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos, apresentada pela artista visual Raquel Belli. A mostra traz uma recuperação de parte do espólio fotográfico de um segmento do território, que será transformado pela “tecelagem” fotográfica da artista, oferecendo uma nova leitura e revisitação da comunidade e do seu espaço.
As residências artísticas terão início com o músico Ricardo Azevedo que irá criar uma música e letra original com os alunos do 2º e 3º CEB do Agrupamento, bem como um videoclipe, que será apresentado no dia 22 de agosto, onde as crianças subirão ao palco com o músico. Outra das residências artísticas será de escrita com o autor Luís Robalo que nos trará, através dos seus textos, algumas das suas vivências, as pessoas, os acontecimentos e o território único que o inspirou. No último fim de semana do festival, será feita a apresentação do livro bem como a rota que nos levará a conhecer algumas frases, espalhadas por Arega e pelo centro da vila de Figueiró dos Vinhos. A próxima residência trará as Artes Performativas através de uma visita encenada com a comunidade feita pela artista Inês Fouto desenvolvida ao longo da semana. A visita realizar-se-á no dia 23 pela manhã.
Naquela que é a disciplina com mais visibilidade no festival, traremos até ao centro da vila três artistas: Daniela Guerreiro e o artista Bordalo II que irão fazer pinturas murais e o vencedor do Open Call que irá intervencionar a parede dos Bombeiros. Durante a semana será possível assistir à criação destas três obras.
Robert Panda, escultor, será convidado a realizar uma intervenção na freguesia de Aguda e traz-nos uma das suas figuras, colocando em questão o nosso quotidiano.
Como não poderia deixar de ser, o contacto artístico com a comunidade não será feito só através das residências artísticas, mas também com oficinas específicas que este ano serão duas, onde a artista Raquel Belli trabalhará com o público adulto e o Robert Panda com o infantojuvenil.
Como referido anteriormente, uma das novidades deste ano será o mercado de autor, onde será feita uma open call para que 10 autores/ criadores possam vir mostrar o seu trabalho.
Existirá ainda espaço para o videógrafo Pedro Guerra apresentar o documentário Redesenhando Mundos que tem por base a edição de 2024 do Festival.
Como já vem sido habitual, terão também lugar as visitas guiadas a todas as paredes intervencionadas ao longo destes sete anos.
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