segunda-feira, junho 16, 2025

O ANCORADOURO DO TEMPO nos cinemas a 26 de junho

O ANCORADOURO DO TEMPO nos cinemas a 26 de junho


filme de Sol de Carvalho, uma adaptação do romance de Mia Couto, A Varanda do Frangipani 

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O ANCORADOURO DO TEMPO, é o mais recente filme do realizador Sol de Carvalho e uma adaptação do livro de Mia Couto, A Varanda do Frangipani. A estreia mundial decorreu no LEFFEST, no passado mês de novembro após a qual marcou presença em diversos festivais. A antestreia está agendada para o dia 25 de junho, data em que se celebra a independência de Moçambique, e a estreia nas salas de cinema portuguesas para o dia 26 de junho. O ANCORADOURO DO TEMPO, é um filme com produção da Real Ficção e co-produção com Promarte (Moçambique), Autentika Films (Alemanha), Gamboa & Gamboa (Angola) e Caméléon Production (Maurícias). Um filme rodado na Fortaleza da Ilha de Moçambique com elenco integralmente moçambicano que mostra a beleza de um espaço icónico, declarado Património Mundial da Humanidade. 

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O filme passa-se em Moçambique e retrata a história de Izidine, um jovem inspector da polícia, é chamado a investigar um crime ocorrido numa antiga fortaleza colonial, que é atualmente um lar. O seu diretor, Vasto Excelêncio, foi morto. Marta, enfermeira, insiste que a investigação seja sobre o verdadeiro crime em questão: o que o lar representa. Izidine confronta-se com um facto insólito, já que todos os idosos confessam ser os autores do crime. Todos têm motivo, pois era frequente sofrerem maus-tratos por parte de Excelêncio. Uma intriga policial onde todos os personagens se consideram culpados, contrariando a habitual declarada inocência na literatura policial ocidental. 

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Sol de Carvalho refere que “mais do que uma grande responsabilidade é um grande orgulho poder trabalhar ao lado de um escritor como Mia Couto, que tem hoje a visibilidade internacional e artística que o mesmo merece. Ver as palavras do livro A Varanda do Frangipani no grande écran é sinónimo de um extraordinário trabalho que realizámos juntos.”




Mia Couto juntou-se a Sol de Carvalho e juntos deram vida à Varanda do Frangipani. Livro onde navegam palavras como “Lhe conto uma história. Me contaram, é coisa antiga dos tempos de Vasco da Gama. Dizem que havia, nesse tempo, um velho preto que andava pelas praias a apanhar destroços de navios. Recolhia restos de naufrágios e os enterrava. Acontece que uma dessas tábuas que ele espetou no chão ganhou raízes e reviveu em Árvore.” 

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Festivais




LEFFEST2024 - Seleção Oficial - Fora de Competição (Portugal)


DjarFogo2024 - East Africa Continental Award in the category BEST NARRATIVE FEATURE(Cabo Verde)


Afrikaldia2024 - Sección Oficial (Espanha)


LuxorAfrican Film Festival 2025 - Official Selection out of the Competition (Egito)


ThePan African Film & Arts Festival 2025 - BEST FEATURE NARRATIVE NOMINEE(EUA)


Wallay!Barcelona African Film Festival 2025 - Seleção Oficial (Espanha)


FestivalCinémas d’Afrique 2025 (Suíça)


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Ficha técnica


ficção | 105' | 2023




Realização: Sol Carvalho

Uma Adaptação de a Varanda do Frangipani de Mia Couto

Argumento: Mia Couto; Sol Carvalho

Diálogos: Mia Couto




Atores: Izidine: Horácio Guiamba

Marta Maria: Adamugy

Vasto Excelêncio: Tomás Bié

Nhonhoso: Mário José Mabjaia

Navaia: Adelino Branquinho

Nãozinha: Josefina Massango

Ernestina: Isabel Jorge

Salufo Tuco: Elliote Alex

Mourão (xidimingo): Vitor Gonçalves

Bandeira: Stewart Sukuma


Script Doctor: José Eduardo Agualusa

Produtores Executivos: Jacinta Barros; Paula Ferreira; Sol de Carvalho

Direção Musical: Stewart Sukuma

Montagem: Bruno Lopes

Direção de Som: Gita Cerveira

Direção de Arte: Cláudia Lopes Costa

Direção de Atores: Chimene Costa

Edição de Som: Tiago Inuit

Mistura: Paulo Abelho

Correção de Cor: Miguel da Santa; Mafalda Aleixo

Produtores: Jacinta Barros; Rui Simões; Sol de Carvalho; Paulo Roberto de Carvalho; Gudula Meinzolt; Zézé Gamboa; David Constantin

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Sobre Sol de Carvalho


Natural de Moçambique, iniciou o Conservatório Nacional de Cinema (Lisboa) em 73, e em 74 retornou a Moçambique. Participou na organização de festivais de cinema, fez críticas de filmes e nos anos 80 participou no projeto Kuxakanema (jornal semanal de atualidades feito em película) de que foi, mais tarde, diretor durante um ano. Entretanto, participou na primeira longa-metragem a cores de Moçambique, como Assistente de Realização “O Tempo dos Leopardos”. Desde 1986 dedica-se a tempo inteiro à profissão, desenvolvendo projetos como realizador, produtor e argumentista. Membro fundador da Ébano Multimédia, por onde passaram praticamente todos os prestigiados cineastas moçambicanos, foi, em 1993, fundador também da PROMARTE de que é sócio-gerente até à data.


Sobre Mia Couto


Mia Couto, escritor moçambicano nascido em Beira, em 1955, tem exercitado, na lapidação da palavra, a arte de reencantar o mundo. Como nos revelou ele é o autor do seu próprio nome. Cruzando mundos com as palavras, participando com as ideias, criando sempre a vontade de sonhar. Galardoado com inúmeros prémios, viu recentemente ser-lhe atribuído o Prémio PEN/Nabokov 2025, tornando-se o primeiro autor de língua portuguesa a ser distinguido com este galardão.

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https://www.instagram.com/oancoradourodotempo/



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