Caros/as sócios/as e amigos/as da Biblioteca da Nazaré,
No próximo dia 24 de abril, às 21h30, convidamos-vos a estarem presentes na nossa sede para uma noite de celebração, memória e liberdade, com o mote de partida “O Futuro é Hoje!”
No próximo dia 24 de abril, às 21h30, convidamos-vos a estarem presentes na nossa sede para uma noite de celebração, memória e liberdade, com o mote de partida “O Futuro é Hoje!”
Sob o tema “Mudar de Vida – Inquietação”, prestamos uma homenagem sentida a José Mário Branco, figura incontornável da cultura e da luta pela liberdade, que marcou presença na primeira Feira do Livro da Nazaré, logo após a Revolução de 1974.
Contaremos com música ao vivo pelo grupo “Cantares de Abril”!
Juntem-se a nós nesta noite de Abril, onde, mais do que nunca, queremos afirmar:
O futuro é hoje...
Foi com este ideal que a madrugada de Abril de 1974, fez virar a página da história de Portugal.
Foi, é e continuará a ser este o ideal de que se faz a história desta casa que, no passado dia 2 de abril, fez 86 anos, a Biblioteca da Nazaré.
Destes 86 anos, 35 foram passados sob a alçada de um regime ditatorial. A luta, a resistência face a um regime opressor, totalitário e déspota fez-se por meio da construção de pensamento crítico, da passagem de informação sem crivo de lápis azul, fez-se de lutas clandestinas, contra a resignação, contra um sistema que teimava construir um país assente numa imagem irreal.
A história desta madrugada, a história desta casa onde hoje, por mais uma vez, se reúnem filhos e filhas de abril, faz-se de memórias de tempos escuros, de torturas, de nomes que ousaram usar a voz para gritar a liberdade, os direitos, a democracia, mas, sobretudo, construiu-se e constrói -se assente na esperança, na celebração de todos e todas que se insurgiram e emergiram no obscurantismo e que nos permitiram, a cada dia, de há 51 anos a esta parte, expressar livremente opinião, respeitar o que é diferente, cantar a liberdade.
Hoje, por mais uma noite, celebramos Abril, celebramos todos e todas que perderam a vida, celebramos e cantamos, livremente, a nossa inquietação contra o que ainda nos tenta limitar, tolher.
Que a nossa inquietação se faça sempre acompanhar pela liberdade de pensamento, de ação, de respeito por cada um e cada uma.
O futuro é hoje!
25 de Abril sempre!
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