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Após a estreia discográfica que marcou a afirmação do seu percurso artístico, Rui Fernandes Quarteto regressa com Para Dois Corações, lançado em julho deste ano, um novo trabalho que reafirma a missão do músico: dar visibilidade e renovar a presença da viola amarantina no panorama musical contemporâneo.
Mais do que uma continuação, este álbum é um manifesto. Através de arranjos meticulosos, de uma interpretação sensível e de uma abordagem que cruza tradição com inovação, Rui Fernandes revela o potencial da viola amarantina como instrumento versátil, capaz de emocionar e dialogar com diferentes universos sonoros.
Com raízes profundas no norte de Portugal, a viola amarantina surge aqui projetada para além das fronteiras regionais. Ao longo de todo o disco, é possível sentir a dedicação do quarteto em resgatar a identidade única deste instrumento, sem deixar de o levar a territórios inesperados.
Para Dois Corações é, assim, uma viagem entre passado e futuro: uma homenagem às tradições que nos definem, mas também a prova de que a viola amarantina é uma voz viva, reinventada e plenamente preparada para brilhar em palcos nacionais e internacionais.
Em 2025, o projeto será apresentado no dia 9 de novembro, em Castelo Branco.
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quem é Rui Fernandes Quarteto?
O projeto Rui Fernandes Quarteto é único no mundo: tem como protagonista a viola amarantina, instrumento tradicional português tantas vezes esquecido no panorama contemporâneo. Criado por Rui Fernandes, o quarteto apresentou-se pela primeira vez em outubro de 2021, no Teatro de Vila Real, com o concerto de lançamento do álbum de estreia, A Viola Amarantina. O entusiasmo e curiosidade despertados por esta sonoridade levaram o grupo a uma digressão nacional, que ajudou a espalhar o som singular desta viola portuguesa.
Com arranjos cuidados, uma interpretação sensível e uma abordagem que cruza tradição com inovação, Rui Fernandes mostra que a viola amarantina é capaz de dialogar com diferentes géneros e de emocionar públicos para além das suas raízes no norte de Portugal.
A génese deste percurso remonta a 2018, quando Rui Fernandes iniciou a sua exploração da viola amarantina. Desde então, através das suas composições originais, tem procurado construir um novo reportório e abrir portas para uma abordagem renovada a este símbolo musical tão português.
O quarteto é composto por Rui Fernandes, na viola amarantina, Pedro Neves, no piano, Miguel Ângelo, no contrabaixo, e Miguel Sampaio, na percussão. Juntos, dão corpo a uma sonoridade singular que combina tradição e modernidade.
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https://www.instagram.com/rui_fernandes_amarantina/

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