sexta-feira, junho 30, 2023

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Festival M | 14 a 16 Julho na Praia Fluvial de Torres do Mondego - Coimbra


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Nos próximos dias 14, 15 e 16 de Julho a Praia Fluvial de Torres do Mondego (ou Praia de Palheiros e Zorro) vai ser palco da terceira edição do Festival M.

São três dias de sol, praia e muita música. Pelo palco do Festival M vão passar nove bandas dos mais diversos géneros como rock, pop, cumbia/tropical, hip hop, world music ou afroopop/R&B. Os concertos terão início pelas 20h30, com entrada livre.

Alinhamento
Sábado, 15 Julho
Domingo, 16 Julho

Org. Junta de Freguesia de Torres do Mondego 

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Reedição de "Forty Licks" dos Rolling Stones

 

Sebenta - "Há dias assim" - Single

 Os seBENTA editam hoje o seu novo single Há Dias Assim nas plataformas digitais.


Há Dias Assim sucede a Maré editado a 21 de abril e continua a toada de reinvenção do som seBENTA. Aliás, Paulecas (um dos compositores da banda) diz-nos mesmo que "… este single é uma mistura entre as novas sonoridades que os seBENTA estão a criar e o rock que os seBENTA fizeram ao longo de 19 anos de existência, mas não será de admirar que o próximo single que venhamos a editar, seja completamente diferente".

Em termos de sonoridade, em Há Dias Assim ouvem-se uns teclados a ajudar no ambiente da música. Perguntamos a Paulecas o porquê desta "inovação sonora" e se a mesma veio para ficar... A resposta foi pronta "a inclusão de teclados em seBENTA foi sempre um desejo desde o nosso início, mas acabava sempre por ficar para mais tarde e andámos assim, durante alguns anos… Hoje, não há como voltar atrás, os seBENTA são uma banda de rock e nunca deixarão de o ser, mas o estilo de rock que hoje fazemos é bem diferente do que fazíamos há alguns uns anos atrás, se quiseres melhor definição, estamos a voltar ao início dos seBENTA com asteroides e psicadelismos, assim sendo, os teclados têm uma grande importância, por isso, chamamos o nosso amigo Lúcio Vieira (Sétima Legião,Sara Tavares, Dino Santiago, etc.), a participar em algumas composições e a tocar na Tour de 2023, inclusive".

Curiosamente, não é apenas em termos de musicalidade que este single difere do anterior. Até mesmo liricamente o é, como nos explica Paulecas "é isso mesmo, é uma abordagem lírica que fala de não conseguirmos controlar as nossas emoções, fazem parte de todos nós, há dias melhores e outros menos melhores… Mas, todos eles “realizam” a nossa história de vida, é uma canção direta, sem muitos “truques” poéticos, habituais nos seBENTA e também aqui estamos nesta fase mutante, que nos está a desafiar todos os dias no estúdio, podemos falar que esta etapa que a banda está a viver, é a mais criativa e por sua vez, a mais desafiante!"

Há Dias Assim
 já está disponível nas plataformas digitais. 
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Lusitanian Ghosts | Ao vivo Teatro Taborda | 14 de Outubro 2023

 LUSITANIAN GHOSTS APRESENTADM AO VIVO O NOVO ÁLBUM LUSITANIAN GHOSTS III

14 DE OUTUBRO 2023, TEATRO TABORDA , LISBOA
ABERTURA DE BILHETEIRA 

 

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A 14 de outubro, o colectivo luso-sueco Lusitanian Ghosts apresentará ao vivo o novo álbum, Lusitanian Ghosts III, a ser editado no outono do corrente ano.
O concerto terá lugar no icónico Teatro Taborda, em Lisboa, com a bilheteira aberta a partir desta semana: Lusitanian Ghosts bilhetes e datas 2023 (seetickets.com)
 

Os Lusitanian Ghosts lançaram, até à data, um single "The LongTrain", gravado sem o recurso a qualquer guitarra eléctrica – apenas e só à base de violas regionais tradicionais, seguindo a fórmula desenvolvida pelo grupo, de praticar uma fusão entre a sonoridade de instrumentos de corda populares portugueses e europeus, e uma estética alternativa de rock n ́roll.

As violas tradicionais, como a Beiroa, a Campaniça, a Braguesa, a Terceirense ou a Amarantina, cada qual detentora de afinações e arranjos específicos, aliam-se a diversos outros instrumentos de corda europeus, numa simbiose única entre a música tradicional e uma vertente contemporânea, conferindo a estes instrumentos populares uma abordagem baseada numa perspectiva sócio-política, com vista à criação de um mundo melhor, através de composições dirigidas à mente e ao coração.

Neil Layton e Micke Ghost, fundadores do colectivo Lusitanian Ghosts, não escondem a sua enorme paixão pelo rock n ́roll enraizado em tradições vocais marcantes que vão desde Elvis Presley a David Bowie, escrevendo canções numa linha folk-rock apelativa, entre outros, a fãs dos Waterboys ou de Nick Cave & The Bad Seeds.
 
Juntam-se ao alinhamento actual do colectivo Lusitanian Ghosts João Sousa (Bateria e Adufe), Abel Beja (Primitive Reason, Beak Scenatrio, viola Terceira), António Bexiga (RAIA, viola Campaniça) e Jan-Eric Olsson (baixo e viola Beirão - primo mais grave da viola Beiroa, fabricado pelas mãos do luthier Fernando Deghi em Castelo Branco).
 
“Lusitanian Ghosts III” será editado em LP em versões de vinil em Mono e Stereo.  

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Apoio: Antena 1

quinta-feira, junho 29, 2023

Cubana Omara Portuondo volta este ano a Portugal com digressão de despedida

 

Cubana Omara Portuondo volta este ano a Portugal com digressão de despedida

A cantora cubana de 92 anos vai atuar em Castelo Branco, Porto e Lisboa. Os concertos de Porto e Lisboa vão ter a fadista Diana Vilarinho a abrir.

 

Ler mais em: 

Radio Observador: https://observador.pt/2023/04/13/cubana-omara-portuondo-volta-este-ano-a-portugal-com-digressao-de-despedida/

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Apoio: Antena 1

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Omara Portuondo @Sic/TV/Portugal:
 

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Omara Portuondo @Jornal de Notícias/ Portugal:

 
Omara Portuondo @Radio Castelo Branco / Portugal: 

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Comprar discos de Omara Portuondo nas Lojas Fnac / Portugal: 
https://www.fnac.pt/ia312605/PORTUONDO-OMARA

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Omara Portuondo - Bio:

OMARA PORTUONDO

Omara Portuondo is one of Cuba’s greatest vocalists and has been very popular from the day she started singing professionally in the late forties. From 1950 through the late 1960s, she was Cuba’s top performer of songs in the filin style (the word is taken from the English word feeling, and describes music inspired by the performances of Frank Sinatra, Mel Torme, and Glenn Miller, among others). At the height of her popularity, Portuondo sang with a number of different groups, always with great success.

She started her professional career at the Cabaret Tropicana in Havana in 1930, and in the 1950's she began her international career backing Nat King Cole. In 1997, at the age of 67, Omara became The Diva of Buena Vista Social Club, crowning her fame after half a century of a huge national and international solo career. Omara won her first Latin Grammy Award for Best Contemporary Tropical Album along with a Latin Grammy Lifetime Achievement Award in 2009. She received three Grammy Award nominations in 2019, and in 2021, Omara was awarded with the Gold Medal for Merit in Fine Arts by the Spanish Ministry of Culture and Sports, in a ceremony presided over by the King and Queen of Spain, and then she won the prestigious Songlines Pioneer Award for her life long contribution to Cuban music and culture. 

Omara Portuondo Pelaez was born in Cayo Hueso (Havana) in 1930. Omara’s mother came from a rich Spanish family and was expected to marry into another society family. Instead she ran off with the man she loved, a tall, handsome baseball player from the Cuban national team. Moreover he was black and in those days mixed race marriages were still frowned upon in Cuba. “My mother always hid the fact that she had married a black man. If they bumped into each other in the street they had to ignore each other. But at home they recreated what society denied them – a haven of peace and harmony. They loved each other very much,” Omara recalls. 


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(Na imagem, Omara Portuondo a receber um dos Prémios Grammys da sua carreira. Uma das maiores cantoras de todos os tempos).




LISA GERRARD E JULES MAXWELL EDITAM "ONE NIGHT IN PORTO"

 https://www.lisagerrard.com/


Um disco gravado ao vivo em Portugal, na Casa da Música, que reinterpreta o mítico álbum “Burn” e será editado em CD e Vinil (edição limitada) esta sexta feira, dia 30 de junho

‘Noyalain (Burn)’ é o single retirado deste álbum 

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Intitulado One Night in Porto, o novo álbum ao vivo de Lisa Gerrard e Jules Maxwell, de Dead Can Dance foi gravado durante a sua digressão de sete datas por Portugal em novembro de 2022, no âmbito do Misty Fest, e será lançado pela Atlantic Curve em CD e Vinil (edição limitada) esta sexta feira, dia 30 de junho.

Recriar Burn ao vivo representa um grande desafio. O álbum de estúdio nasceu de uma única sessão improvisada gravada há oito anos no estúdio de Gerrard, perto de Melbourne, na Austrália. A revista Mojo descreveu o álbum original da seguinte forma: “Burn soa como um réquiem enigmático, música para seu próprio ato de lembrança”.

Em vez de apenas reproduzir o álbum ao vivo, Lisa Gerrard e Jules Maxwell decidiram usar os temas melódicos e texturas sonoras do álbum original como um trampolim para algo novo. Passaram quatro dias chuvosos a ensaiar à beira-mar, no Auditório de Espinho para, depois, darem início à sua digressão por Portugal integrada na programação do Misty Fest 2022 e na qual estrearam esta nova proposta artística.

One Night in Porto foi gravado em Portugal, na Casa da Música no Porto, naquele que foi o terceiro concerto dessa digressão. 

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Com Jules Maxwell sentado num belo piano de cauda Steinway D e Lisa Gerrard de pé, visível apenas através da sua silhueta, de frente para ele do outro lado do piano, o espetáculo começa com os misteriosos acordes de abertura de Heleali (The Sea Will Rise), e conforme a música aumenta de intensidade e eventualmente explode no ritmo, a voz de Gerrard começa a subir também.

As escolhas vocais de Lisa Gerrard ao longo da performance são impressionantes e o piano musculoso de Jules Maxwell e a sua voz inconfundível, juntamente com a instrumentação adicional de James Chapman e David Kuckhermann, oferecem uma abordagem totalmente nova das sete canções de Burn.

Músicas como Orion (The Weary Huntsman) e Keson (Until My Strength Returns) são exemplos notáveis da reinterpretação do álbum de estúdio, com Gerrard a descobrir novas formas de explorar a natureza épica do material neste ambiente ao vivo. 

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O álbum termina com um comovente epílogo improvisado intitulado A Blessing, rigorosamente arranjado para piano e voz e criado exclusivamente para aquela noite de novembro no norte de Portugal.

Lisa Gerrard diz: “o Jules Maxwell e eu, originalmente, começámos a nossa colaboração criativa com Dead Can Dance e imediatamente percebemos que tínhamos uma conexão partilhada através da improvisação. One Night in Porto é um registo comovente dos espetáculos de apresentação de Burn que realizámos em Portugal no ano passado e é com muito gosto que o partilho.”

Jules Maxwell acrescenta: “É um enorme privilégio para mim dividir este palco com Lisa Gerrard. O álbum de estúdio Burn original foi construído principalmente de forma isolada, então foi uma grande alegria para mim, finalmente,poder estar presencialmente com a Lisa para tocá-lo ao vivo. No espetáculo, a música voa de uma forma que eu nunca imaginei ser possível.”

One Night in Porto foi editado digitalmente em todas as plataformas a 12 de maio de 2023. O álbum passa a estar disponível em todas as lojas FNAC em CD e em edição limitada de vinil a 30 de junho de 2023

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Zigurfest 2023 em Lamego fecha cartaz e anuncia campismo grátis

 A um mês do início do festival de Lamego, o cartaz é fechado com a inclusão de BEN YOSEI e anuncia o campismo grátis.


Zigurfest decorrerá entre os dias 27 e 29 de Julho e irá circular pelos locais: Teatro Ribeiro Conceição, Rua da Olaria, Museu de Lamego, Parque Biológico e Casa do Artista (no Bairro do Castelo). 

O artista agora anunciado irá actuar no dia 29 às 18h30 na Casa do Artista e trata-se de um concerto-palestra. Neste dia, irão actuar Rita Silva, Gesso e Silvestre. Haverá também a possibilidade de assistir ao workshop sonoro com o beatmaker Cálculo. 

Na sua 12ª edição, o Zigurfest quer voltar repensar a forma de colocar-se ao serviço de quem o fez sobreviver ao longo destes anos: o público e os artistas; dessa forma, antecipa-se no calendário e reconfigura-se como um pequeno laboratório de criação, pensamento, debate e práticas artísticas. 

Durante 3 dias, o Zigurfest quer explorar aquilo que conhecem melhor: os territórios, as pessoas e as tradições que o rodeiam.

É vontade da organização do Festival, estar em diálogo constante com as mais pertinentes criações artísticas feitas em Portugal, colocando o ZigurFest ao serviço da comunidade, aproximando ainda mais artistas e público e esbatendo a fronteira entre criador e criação, novidade e tradição.

António Matos Silva, director musical do Zigurfest, refere que "esta mudança - a primeira deste tipo em 12 anos de actividade ininterrupta - acontece perante uma situação particularmente desafiante para o panorama artístico nacional, em que muitas estruturas, como a nossa, estão a enfrentar cortes significativos na sua dotação financeira. Mas porque estamos aí há mais de uma década e queremos ficar pelo menos mais uma, reforçámos as parcerias de sempre e preparámos uma edição que assinala uma nova fase do festival."

Como vem acontecendo desde a primeira edição, o ZigurFest tem o apoio do Município de Lamego e do Museu de Lamego e a entrada é gratuita, em todas as actividades. O campismo do festival é, também, grátis, mediante a inscrição obrigatória no site do Zigurfest. Está localizado no Complexo Desportivo de Lamego - Monte Santo Estevão. 

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:::: DESTAQUES
O ecletismo musical de sempre aliado à multidisciplinaridade

Puçanga e Ana Silva são as artistas residentes deste ano e vão trabalhar com a população local para esbater e reorganizar fronteiras entre tradição e modernidade.
Amuleto ApotropaicoMáquinaHetta e Gesso trazem electricidade pronta para ser descarregada em diferentes voltagens e velocidades. 
Os modulares de Rita Silva preveem o abrir de todo um novo cosmos no centro da cidade, enquanto que a precisão lírica de Azia promete deixar-nos com a cabeça a andar à roda; já de Silvestre dizemos apenas que esperamos uma festa à medida da música que tem editado: colorida e memorável.

Para além da Música 

As tardes do ZigurFest foram cuidadosamente desenhadas para que artistas e público existam em simbiose.

Bruno Senracozinheiro convidado do ZigurFest, irá dar um workshop de culinária regional tendo a sustentabilidade e o combate ao desperdício como mote. 

Inês Castanheira vai trazer os seus objectos sonoros e synths DYI para uma tarde de exploração sonora com todos os participantes.

Num novo e entusiasmante capítulo rumo à inclusão, Bernardo Álvares irá estar a trabalhar com os utentes da associação de apoio às pessoas com deficiência Portas P’ra Vida. 

João Taveira
 vai deixar a claro as ligações entre arquitectura e ruído numa palestra aberta ao público. 

Numa ramificação ambiental e ecológica do festival, vamos fazer um passeio no Parque Biológico de Lamego guiados pelo beatmaker Cálculo, que juntamente com o público irá depois produzir um tema numa sessão única. 

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Puçanga | 27 de Julho 22h00 | Penude

Fundadora do “Vozes Itinerantes” e criadora admirável que nos últimos quatro anos tem arrebatado corações com as suas intervenções musicais. “Fazer da trip coração” e “Impish” - os dois discos até agora editados - encontram-se nas intersecções da electrónica mais arisca com o veludo do trip-hop, mas arriscamos dizer que é a voz tantalizante que nos faz regressar uma e outra vez às suas criações. E é, de resto, o poder da voz que a traz a Lamego para uma residência de portas abertas para a comunidade, onde irá trabalhar na recolha de elementos musicais e etnográficos regionais para criar música nova e pensada para o festival.   

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Amuleto Apotropaico | 27 de Julho 23h00 | Penude 

Encontro feliz entre dois membros do colectivo Bergado, Francisco Oliveira e António Feiteira. Com percurso comum trilhado nos admiráveis Terebentina, estrearam em 2022 este Amuleto Apotropaico, ser bicéfalo e feroz que faz do volume verdadeiro combustível para as suas actuações ao vivo. Encontram-se a preparar o seu primeiro álbum de estreia, mas se andarem à procura de referências para vos balizar, pensem no duo de Bill Orcutt e Chris Corsan ou nos encontros de Oren Ambarch com Keiji Haino. Fogo, liberdade e comunhão. 

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Azia | 28 de Julho 23h00 | Rua da Olaria

Uma das maiores pedradas no charco que chegou até nós nos últimos dois anos, Azia é cada vez mais uma certeza no panorama nacional (que até lhe têm valido comparações - justas - com Allen Halloween). Chega a Lamego com “Causa Torpe” ainda a vibrar na nossa imaginação colectiva, um ensaio sobre a mentira e a manipulação feito em regime auto-suficiente e onde Azia comanda com propriedade e nervo a lírica e a batida. Com formação em bateria jazz e passado em diversos géneros, carrega essas experiências passadas para a MPC, num caleidoscópio instrumental feito de ritmos cerrados, samples claustrofóbicos e paisagens narcóticas. 

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Hetta | 28 de Julho 00h00 | Rua da Olaria 

Autêntica locomotiva com ponto de partida do Montijo, os Hetta são uma das maiores revelações a surgir das franjas do hardcore português nos últimos anos. São formados por gente com experiência em várias frentes (dos saudosos Violent Pup, aos Nagasaki Skateboarding ou Má Estrela) e talvez seja isso mesmo que faz dos Hetta uma máquina tão implacável quanto aliciante. Tocam tão alto como uma demolição e são tão cativantes como um acidente de carro no meio da estrada - não há mesmo forma de tirar os olhos deles. Preparem-se, a Olaria nunca mais vai ser a mesma. 

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Máquina | 28 de Julho 01h00 | Rua da Olaria

Autêntica locomotiva com ponto de partida do Montijo, os Hetta são uma das maiores revelações a surgir das franjas do hardcore português nos últimos anos. São formados por gente com experiência em várias frentes (dos saudosos Violent Pup, aos Nagasaki Skateboarding ou Má Estrela) e talvez seja isso mesmo que faz dos Hetta uma máquina tão implacável quanto aliciante. Tocam tão alto como uma demolição e são tão cativantes como um acidente de carro no meio da estrada - não há mesmo forma de tirar os olhos deles. Preparem-se, a Olaria nunca mais vai ser a mesma. 

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Ben Yosei | 29 de Julho 18h30 | Casa de Artista

Ben Yosei é um cantor, produtor e compositor português cujas canções muitas vezes se assemelham mais canções de embalar, orações, missais ou meditações mais do que composições tradicionais, pontuadas por letras que geralmente abordam a devoção, o amor, a perda, a fé, a espiritualidade/misticismo e o existencialismo. Yosei descreve o seu trabalho como "música devocional". “Lagrimento”, mistério maior de 2023 e a colecção de canções mais belas e honestas que nos lembramos de ouvir, é a matéria que vem expôr neste final de tarde em Lamego num concerto-palestra intitulado “Música devocional: a transcendência e a religião nas novas formas musicais“. Música intemporal, de coração e olhos postos no passado, presente e futuro, feito com loops beatíficos, gravações de campo e uma voz tão despojada quanto transcendental. 

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Rita Silva | 29 de Julho 23h00 | Museu de Lamego 

Compositora e instrumentista portuguesa, com escola feita no Instituto de Sonologia na Holanda, e que faz da síntese modular alimento para as suas criações sonoras. Recorrendo à improvisação e técnicas generativas de programação, Silva indiciou no primeiro trabalho (Studies Vol. I) uma abordagem devedora de pioneiras como Suzanne Ciani, Laurie Spigel ou Delia Derbyshire, que ao segundo disco desponta plena de propósito e coração. ‘The Inflationary Epoch’ - o ponto de partida para este concerto no Museu de Lamego - assume um pendor mais grandioso e elevado, através de cascatas de arpégios num fluxo fractal que se vai mutando de forma hipnótica e algo alucinatória, num cosmos psicoacústico onde também pairam artistas como Caterina Barbieri ou Jessica Ekomane.  

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Gesso | 29 de Julho 00h00 | Museu de Lamego

Já passaram por Lamego duas vezes - em 2012 num suadouro épico com os Kilimanjaro, e em 2013 para um concerto surpresa na rua da Olaria -, mas curiosamente nunca tocaram no festival. Mas o amor às vezes dura para sempre e, dez anos (e um ano) depois, sem grandes sinais que o fizesse prever, os Gesso regressam e tinham mesmo que voltar a Lamego. Agora numa altura sem resquícios de todo aquele hype em torno da música psicadélica, fazem-no seguros da sua identidade e com mística renovada. O coração stoner continua a pulsar e a bradar, mas fá-lo agora a outras velocidades e aberto a novas possibilidades, como o cantar em português e o uso mais proeminente de sintetizadores. Em Julho, escrevem mais um bonito capítulo nesta amizade que já vai longa.  

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Silvestre | 29 de Julho 01h00 | Museu de Lamego 

Palavras para quê? Há muito que se pode dizer sobre Silvestre - produtor, DJ, patrão da Padre Himalaya e um dos cabecilhas da Festa Piloto - mas os títulos dão-nos quase todas as pistas que precisamos. De “Silvestre is Boss” a “Fuego”, passando pelos mais recentes “Party” ou “Litrosa”, não restam muitas dúvidas de que estamos perante alguém que sabe bem o que quer: chegar fogo à pista de dança, sem limites, sem pudores, e carregado de um sentido de humor muito próprio. Depois de o levarmos até às Damas num longínquo 2019, estreia-se em Lamego num live raro e muito antecipado para nos mostrar como se constrói uma ponte perfeita entre os sons da urbe lisboeta e o balanço do UK onde residiu alguns anos.

Actividades comunitárias

Bruno Senra | 27 de Julho, 14h30 | Penude

Inês Castanheira | 28 de Julho | Casa do Artista
Inês Castanheira é uma artista transdisciplinar e investigadora. O seu trabalho é um diálogo contínuo entre arte e tecnologia, explorando e combinando imagem, som, electrónica, programação e interactividade. Desenvolve projetos em múltiplos domínios e ambientes colaborativos, na forma de vídeo, instalações, objectos electrónicos, performances audiovisuais, concertos e workshops. Nos últimos anos tem investigado e experimentado estratégias DIY, hardware hacking e a reciclagem criativa de aparatos electrónicos obsoletos ou descartados e é precisamente essa prática que traz para uma oficina criativa no ZigurFest.

Bernardo Álvares e Portas P’rá Vida | 28 de Julho | TRC
No caminho rumo a uma maior inclusividade no festival e na cidade, damos os primeiros passos numa parceria que queremos duradoura e perene. Ao longo de uma semana, o músico Bernardo Álvares (que já passou pelo ZigurFest enquanto membro de Zarabatana e da banda de Luís Severo) vai estar a trabalhar com os utentes da associação Portas P’rá Vida expandindo o método desenvolvido por Alan Courtis, com quem trabalha desde 2016 numa parceria entre as associações barreirenses Out.Ra e Nós – Associação de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente. Este método consiste na experimentação sonora, utilizando técnicas de improvisação livre para a expressão artística através de instrumentos musicais, processamento e amplificação sonora. A apresentação desta residência está marcada para o dia 28 de Julho, no TRC. Intrigante e aliciante, a esperar o inesperado.

João Taveira | 28 de Julho, 18h30 | Casa do Artista
Nascido em Lamego e tornado arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, com uma passagem pela Universidade Nacional Autónoma do México, Cidade do México. A sua formação profissional serve de ponto de partida para uma palestra-performance em torno da relação entre arquitectura e ruído - é que além da sua prática arquitectónica, desenvolve uma prática musical a solo e em colaboração próxima com diversos músicos e artistas, tendo actuado em vários espaços do Porto e de Lisboa. As suas composições sonoras transmitem sinergias densas, procurando uma experiência física e matérica do som e do espaço. São compostas por massas, texturas e drones cristalinos que, através da repetição, sobreposição, atração e fricção, criam formas próprias.

Cálculo | 29 de Julho, 14h30 | Parque Biológico e Casa do Artista
Hugo Martins é Cálculo, rapper e produtor natural de Barcelos que apesar de tratar o rap e o hip-hop por tu, tem aberto horizontes à dance music, funk, soul, entre outras. Este caldeirão de estilos e influências - a cozinhar em lume brando desde o início da década passada - levou-o a palcos tão distintos como o do MEO Sudoeste, Rock in Rio Lisboa, Sumol Summer Fest ou Milhões de Festa. Para além dos trabalhos em nome próprio, Cálculo é um produtor profícuo e é precisamente esta faceta que o traz ao festival. Ao longo de uma tarde, irá guiar o público numa visita guiada ao Parque Biológico de Lamego com vista à recolha sonora de vários elementos. Depois, já no resguardo da Casa do Artista, irá montar uma malha com a ajuda de todos os participantes. 

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https://zigurfest.com/

quarta-feira, junho 28, 2023

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Catorce bandas de Galiza e Portugal presentarán os seus traballos no mercado musical do MUMI en setembro

 


A feira avanza as primeiras confirmacións do seu programa profesional integrado por unha selección de bandas e artistas que abrazan a diversidade estilística e que comparten en moitos casos un sustrato onde as músicas de raíz son a fonte da que beber. Un feixe de propostas de moitísima calidade onde estarán representadas a música tradicional, o rock, a electrónica, o jazz, as músicas urbanas, o indie-pop ou a canción de autoría, e que dan conta do gran momento creativo dos dous territorios. Ademais, o programa contará tamén cunha proposta musical catalana, froito dun intercambio coa Fira Mediterrània de Manresa. 

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Despois dun duro proceso de selección motivado polo éxito de convocatoria que se pechou cun total de 244 propostas artísticas candidatadas para os showcases, o MUMI anuncia as bandas e artistas que van configurar o programa profesional da feira entre o 21 e o 24 de setembro. Oito nomes de Galiza e seis de Portugal amosarán ao público, profesional e tamén xeral, a diversidade de propostas musicais que conviven na escena actual.
 
Galiza presentará os directos de
Antía Muíño, Mondra, Anxo Araújo, Diego Alonso 5tet, Habelas Hainas, Lontreira, Moura e Xurxo Fernándes; mentres Portugal achegará as propostas de Aníbal Zola, Expresso Transatlântico , María Monda, Maze, Retimbrar e Virgem Suta.
 
Desde a equipa organizativa destacan que a diversidade continúa a ser a palabra clave na música ao vivo que vai ofrecer o MUMI 2023, cun mosaico de bandas e artistas que responden á riqueza das escenas galega e portuguesa. Das novas abordaxes da música tradicional á electrónica, pasando polo jazz, o pop, as músicas urbanas ou a canción de autoría, os showcases programados recollen a efervescencia musical que bule a ambas beiras do Miño cunha presencia moi destacada das músicas que experimentan a partir da raíz, e que felizmente non deixan agromar. Un total de catorce propostas de bandas e artistas cunha traxectoria consolidada, respaldadas por axencias profesionais, que xa están funcionando moi ben nos seus territorios e queren abrirse a outros mercados, un feito que demostra a solidez da escena e a necesidade da industria musical de contar cun espazo como o MUMI.

Colaboración coa Fira Mediterrània de Manresa
A este primeiro adianto sumaranse nos próximos meses un programa de conferencias e sesións de traballo conxunto, e tamén outras propostas musicais que serán convidadas a participar no encontro, entre as que se inclúe unha colaboración coa Fira Mediterrània de Manresa, o mercado de referencia para as músicas que utilizan a raíz, a tradición e a cultura popular como motor creativo. Grazas a este intercambio,
o MUMI vai contar na súa programación cunha proposta musical catalana seleccionada pola Fira que tamén recibirá na súa próxima edición en outubro unha proposta galega da pasada edición do MUMI, que terá a oportunidade de realizar un showcase neste importante mercado onde se dan cita programadores de todo o mundo.
 
Continúan abertas as inscricións profesionais
As
inscricións profesionais para o MUMI 2023 continuarán abertas a través da páxina mumimusicas.eu sen ningún tipo de custe e ata a propia data do evento para facilitar a asistencia das persoas interesadas en manter sesións de traballo conxunto dentro do espazo destinado aos speedmettings ou encontros rápidos entre profesionais. Artistas, axencias, empresas, profesionais da xestión cultural, responsables de programación, xornalistas e público xeral, daranse cita neste evento que quere converterse na feira musical de referencia do oeste peninsular e que ten como obxectivo crear novos mercados para as músicas galega e portuguesa, construír unha relación estable entre axentes e empresas de Galicia e Portugal; e destacar o talento creativo de proximidade ante programadores e técnicos de cultura de ámbolos dous países.

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(Vídeo: Resumo Mumi 2022)