segunda-feira, maio 13, 2024

MirAnda - Álbum "Uma mulher na Cidade" + ao vivo

 Dia 18 de Maio, pelas 21h30m, no B.Leza, MirAnda vai apresentar ao vivo o seu álbum de estreia Uma Mulher na Cidade. Este concerto é um encontro da diversidade cultural e musical de Lisboa com a presença de MirAnda (voz), Simone Carugatti (Guitarra e Ukulele)e Marcos Alves (teclados, percussões e programações).

 

Para esta celebração e apresentação ao vivo, MirAnda convida ainda vários músicos que subirão ao palco para com ela interpretarem alguns dos temas ou para juntarem às sonoridades do seu mundo, os mundos e sonoridades que trazem consigo. Músicos que MirAnda foi conhecendo ao longo das suas vadiagens pelas ruas e lugares da cidade. Encontros, partilhas, conversas, amizades e cumplicidades expressas em música.

Gal Tamir (Al’Fado), cantor e compositor multifacetado, traz uma rica bagagem musical, combinando influências que vão do clássico ao contemporâneo, do jazz ao pop.

Gil Dionísio (Criatura, Pás de Problème, Contos e Lenga Lendas), artista multidisciplinar, auto-didacta, letrista e contador de histórias, multi-instrumentista e showman irremediável de propostas diversas que oscilam entre a escrita, o vídeo, o som e a composição para os mais variados media, com foco na música (em especial o violino, voz e piano) e as muitas artes performativas, do teatro à dança.

Jean Marc Dercle, a.k.a. Pablo (Oquestrada, Incrível Tasca Móvel), cenógrafo/construtor, criador, autor compositor e músico. Chega a Portugal em 2000 e constitui a Piajio - Associação Cultural.

Joana Dágua, fundadora de PLANO V que envolve música, dança, performance e pintura. Rapper, compositora e produtora, a sua música é híbrida como a própria artista: Portuguesa e afrofuturista. Sensual e queer. Sinestésica e ativista. Quente e filosófica. É música eletrónica interventiva mostrada ao vivo em performances sinestésicas em que a dança é protagonista.

Mbye Ebrima, korista, compositor, cantor e contador de histórias. Nasceu numa família jéli – tocadores de kora e reputados divulgadores da história mandinga-kaabunké há muitas gerações. Tem colaborado com músicos como Selma Uamusse, Moullinex ou Kimi Djabaté.

 

Marta Miranda, artista multifacetada, floresceu como vocalista da banda OqueStrada, a partir de 2002OqueStrada, sob a sua direcção musical, criou um estilo único chamado “FadoBeat", que mescla influências do fado português, batidas afro-brasileiras e hip-hop. O sucesso da banda levou-os a tocar em festivais e prestigiadas salas por toda a Europa, culminando no convite, único até hoje a uma banda portuguesa, para actuarem na gala/ concerto do Prémio Nobel da Paz em Oslo, em 2012. 

 

Após o sucesso com OqueStrada, Marta Miranda embarca agora num caminho a solo como MirAndaO seu álbum de estreia, Uma Mulher na Cidade, que é uma alusão ao disco Um Homem na Cidade de Carlos do Carmo de 1977, reflete a diversidade musical e cultural de uma Lisboa cosmopolita, explorando influências que vão desde o fado até ao funaná, passando pelo desert blues e pela cumbia argentina. O disco conta com a colaboração de talentosos artistas de todo o mundo, unidos pela sua paixão pela cidade e a que MirAnda chama de "Os Amantes de Lisboa", fazendo assim referência ao filme Os Amantes do Tejo de 1955, com Amália Rodrigues como protagonista.

 

A seleção do repertório do disco divide-se entre fados e composições originais, num total de 10 temas. No fado, MirAnda deu destaque aos compositores e à diversidade de estilos, como Alain Oulman e Artur Ribeiro, que representam duas estéticas e linhagens distintas dentro deste género musical. Na produção do disco está Alê Siqueira, multipremiado com 3 Grammys e produtor de artistas como Caetano Veloso, Os Tribalistas ou Elza Soares

 

Este disco é uma celebração do direito da mulher ao espaço público, ao direito de vadiar a qualquer hora do dia. Fala dos percursos de uma mulher livre pelas ruas da cidade e dos encontros com as pessoas, os músicos, as melodias e as sonoridades que encontra pelo caminho. Nas palavras de MirAnda: “Em OqueStrada, cantei as periferias de Lisboa. Neste novo trabalho, canto os meus passos pela cidade. Em nome de Lisboa, este lugar de encontros, «Uma Mulher na Cidade» é uma ode à mulher vadia, numa liberdade sem constrangimento.”

 

(…) Há regressos que valem como novidades, quase estreias. Mas significam mais quando percebemos que a ausência pública foi, afinal, um período de pesquisa, de trabalho, de engrandecimento. Se MirAnda já era a componente mais inquietante e sedutora dos OqueStrada, em “Uma Mulher na Cidade" vamos descobri-la a assumir a condução plena do que se passa. E não é pouco…”

 

João Gobern

 

(Antena 1)



Spotify Uma Mulher na Cidade

Instagram MirAnda

Facebook MirAnda

YouTube MirAnda

Sem comentários: