quarta-feira, fevereiro 23, 2022

MUMI 2022 na Eurocidade Tui-Valença


 “O MUMI é uma grande oportunidade para converter a Eurocidade Tui-Valença num polo de intercambio cultural e económico entre os dois países”. Esta foi a mensagem lançada pela organização da feira e realçada por todas as entidades que participaram esta manha na apresentação do MUMI 2022, o encontro profissional das músicas do Minho que se acontece de 29 de setembro a 1 de outubro. Na apresentação participaram o alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro González; o presidente e responsável de Cultura da Camara Municipal de Valença, Jose Manuel Carpinteira; a concelheira da Cultura de Tui, Sonsoles Vicente; o chefe territorial da Xunta em Pontevedra, César Pérez Ares; e representando a organização do MUMI, Diana Martins e Manuel Vicente Roxo. O encontro do sector musical, que também terá programação aberta à cidade. “O MUMI encontrou na Eurocidade Tui-Valença o enclave perfeito para consolidar-se e converter-se na feira musical de referencia do oeste peninsular”, afirmou Roxo.



Diana Martins e Manuel Vicente Roxo, representantes de uma equipa organizadora com estrutura em ambas margens do Minho, manifestaram a sua satisfação por ter apostado e encontrado na Eurocidade uma garantia de estabilidade para o MUMI, que este ano pretende consolidar-se tanto em programação como em calendário. A feira acontece no último fim de semana do mês de setembro, uma data que favorece a presença de profissionais e artistas, e que pretende encher de pessoas as duas vilas em datas de menor afluência de visitantes.

Diana Martins anunciou que a partir de 24 de fevereiro todas as pessoas interessadas em participar no MUMI 2022 podem inscrever-se no encontro através da web mumimusicas.eu. A convocatória para candidatar propostas de artistas e bandas galegas e portuguesas permanecerá aberta até 31 de março. As inscrições para profissionais estaram abertas até as datas de celebração do evento. Em ambos os casos, a participação é gratuita.

Por sua parte, Manuel Vicente Roxo lembrou o importante impacto económico e social da passada edição, na que participaram mais de 80 artistas e 132 profissionais galegos e portugueses do sector musical,  entre agências, programadores públicos e privados, jornalistas culturais, empresas de serviços e editoras. A feira realizou um gasto directo na Eurocidade perto de 12 mil euros, o que significa un terço do orçamento recebido; e somando o gasto indirecto realizado pelos cerca de 2.000 visitantes que se participaram e desfrutaram de uma programação cultural e turística que encheu durante 3 dias as ruas e espaços de ambas as cidades, oferecendo um total de 19 concertos, 5 conferências e dezenas de encontros de negócios à volta da música. Roxo assegurou que nesta 3ª edição preve-se aumentar este impacto económico e sobretudo remarcou a importância do impacto social e mediático de um evento como este. “O MUMI cria alianças estratégicas e isso é fundamental num momento como o que estamos a viver”, apontou.

Um dos grandes objectivos é atrair programadores do sector público e fazer com que a feira se converta num ponto obrigatório de encontro para as contratações artísticas dos concelhos e câmaras municipais dos dois territórios. O MUMi pretende afirmar-se, no prazo de 5 anos, como a Feira Internacional da Lusofoniauma presença anual que permita explorar novas possibilidades de um sector estratégico, servindo de escaparate e de ponto de encontro para ambos países, e também para todas aquelas empresas, entidades e iniciativas que vêm na música um espaço de promoção e de diferenciação

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O alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro, sinalou que “depois da edição do ano passado ficou claro que o MUMI tem que ser uma das apostas inequívocas do Concelho porque estamos convencidos de que estamos diante de uma oportunidade que nos vai beneficiar a todos, tanto ás instituições como à industria musical dos dois países". O regedor ainda referiu que "se há um território que reflecte o espírito do MUMI é a Eurocidade Tui-Valença".

Por seu lado, Manuel Rodrigues Lopes, presidente da Câmara Municipal de Valença, incidiu no "enorme potencial do evento e na sua capacidade para recuperar a normalidade na actividade musical e contribuir a relançar o sector da cultura, depois da paragem pandémica".

O chefe territorial da Xunta de Galiza na provincia de Pontevedra, César Pérez Ares, explicou que "o MUMI exemplifica uma das linhas de trabalho marcadas na Concelhia da Cultura é impulsionar e promover a relação cultural entre Galiza e Portugal, ao abrigo da Lei Valentín Paz-Andrade". A administração autónoma apoia o evento através dos fundos do Plano de Reactivação do Xacobeo.

Por último, Sonsoles Vicente, concelheira da Cultura de Tui salientou que "o MUMI é a primeira feira internacional de música galego-portuguesa e não temos dúvida de que será em pouco tempo um encontro de referência na península". Vicente referiu que o evento vai ajudar a reforçar o sector turístico da Eurocidade que neste momento está atravessando ainda uma situação complicada.

Três dias de música e encontros profissionais em localizações emblemáticas de ambos os municípios. Assim séra o MUMI 2022, que volta com o objectivo de seguir criando novos mercados para as músicas galega e portuguesa. Artistas, agências, empresas, profissionais da gestão cultural, jornalistas e público geral vão marcar presença na última semana de setembro neste evento que conta com o apoio económico de ambos os municípios, da Xunta de Galicia, da Direção de Cultura do norte de Portugal e a Fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas). 

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