segunda-feira, outubro 14, 2024

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CD "Guitar days" - Vasco Moreira Gritali

 Alinhamento "Guitar days":


1- Guitar days

2- Unnamed ballad

3- USB

4- Ballad Z

5- Rain

6- After the Rain

7- Rock studio

8- Weekend 

9- Classical music improvisations  

Gravado, misturado e masterizado pelo próprio Vasco Moreira 

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https://vascogritali.bandcamp.com/album/guitar-days
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(Video / Single "Guitar days")

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Capítulo, no Museu de Leiria: 20 de Outubro Carlos Bica, 17 de Novembro Scott Mathews e 1 de Dezembro Rainhas do Autoengano

 A diversidade musical visita o Museu de Leiria no ciclo de concertos CAPÍTULO, que arranca em Outubro e estende-se até Dezembro, na Sala do CAPÍTULO do antigo Convento de Santo Agostinho.

O CAPÍTULO é um ciclo de apresentações que nos meses de Inverno leva o público ao Museu de Leiria, apresentando quadros vivos sob a forma de concertos, convidando a uma visita ao Museu de Leiria com um programa diferenciado, procurando um novo diálogo com este lugar.

 

Promovido pela Omnichord e pela Câmara de Leiria, o programa para as próximas tardes de domingo, sempre pelas 18h, propõe Carlos Bica no dia 20 de Outubro (DATA ESGOTADA), Scott Matthews no dia 17 de Novembro e Rainhas do Autoengano no dia 1 de Dezembro.

Quando falamos da música de Carlos Bica, é comum destacar-se a maneira como combina influências de diversos estilos e universos, desde a música erudita contemporânea à folk, passando pelo rock, pelo jazz e pela música improvisada. Bica é um compositor nato e um ouvinte atento ao mundo que o rodeia.

Scott Matthews, artista inglês de folk e indie pop cuja carreira já conta com mais de 10 anos, apresenta-nos Resttless Lullabies, o seu novo álbum que nos mostra a constante evolução e mutação da condição humana, num estilo melancólico e introspectivo, que já teve repercussão em rádios por toda a Europa.

Rainhas do Autoengano são Madalena Palmeirim, Natalia Green e Kali Peres. Nas suas apresentações são conhecidas por abraçar diferentes idiomas, compondo em português e francês, com vozes acompanhadas pelo cavaquinho, guitarras acústicas e baixo numa dança entre a Pop, a Bossa Nova, a MPB ou o Folk.

 

A entrada é gratuita, mas limitada ao número de lugares disponíveis e sujeita a inscrição prévia, para museudeleiria@cm-leiria.pt ou 244 839677.

 

PROGRAMA

 

Carlos Bica | 20 de Outubro | 18H00 | Museu de Leiria - ESGOTADO

Scott Matthews | 17 de Novembro | 18H00 | Museu de Leiria

Rainhas do Autoengano | 1 de Dezembro | 18H00 | Museu de Leiria

 

https://www.instagram.com/omnichord.pt/

https://www.instagram.com/__museudeleiria__/ 


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sábado, outubro 12, 2024

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[Cinema] Estreia 14 novembro 'O JOVEM XAMÃ', da realizadora Lkhagvadulam Purev-Ochir

 SINOPSE: As histórias de passagem à idade adulta são clássicos do cinema. Em O JOVEM XAMÃ (City of Wind), Ze é um adolescente de 17 anos com uma vida regrada e várias responsabilidades sobre os seus ombros, incluindo os seus estudos, obrigações familiares e a insólita responsabilidade de ser xamã da sua comunidade numa cidade na Mongólia, o que adiciona certas restrições à sua vida. Mas quando conhece Maralaa, o seu mundo abre-se a novas responsabilidades, sensações e desejos...


Realização e Argumento: Lkhagvadulam Purev-Ochir


Direção de Fotografia: Vasco Viana


Banda Sonora: Vasco Mendonça


Elenco: Tergel Bold-Erdene; Tergel Bold-Erdene; Anu-Ujin Tsermaa; Bulgan Chuluunbat; Ganzorig Tsetsgee; Myagmarnaran Gombo; Tsend-Ayush Nyamsuren


Produção: Aurora Films


Produtores: Katia Khazak, Charlotte Vincent


Co-Produção: Guru Media, Uma Pedra no Sapato, Volya Films, 27 Films Production, VOO by mobinet


Co: Produtores: Ariunaa Tserenpil, Rachel Daisy Ellis, Filipa Reis, Denis Vaslin, Fleur Knopperts, Oliver Damian, Munkhzorig Bayasgalan


Distribuição: Cinetoscópio 

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Filme: CASA DE REPOUSO - AS FÉRIAS

 O filme francês CASA DE REPOUSO –AS FÉRIAS estreia nos cinemas dia 17 de outubro. O elenco inclui Kev Adams, Jean Reno, Michel Jonasz, Amanda Lear e outros! 

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SINOPSE Quando o lar Lino Vartan, que acolhe jovens órfãos e idosos, é forçado a fechar, Milann aceita o convite de Club Bel Azur, uma vila idílica à beira-mar, um verdadeiro sonho! No entanto, o paraíso rapidamente se transforma em um inferno quando os residentes mais velhos do local não suportam a presença dos novos visitantes. A guerra entre os idosos está declarada!


REALIZADOR Claude Zidi Jr.


PAÍS França


DURAÇÃO 102’


ELENCO Kev Adams, Jean Reno, Michel Jonasz, Amanda Lear, Enrico Macias e Chantal Ladesou


LÍNGUA Francês


GÉNERO Comédia 

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Films4you - Website

Francisca - Single "Entrelinhas"

 A cantora Francisca lança novo single em antecipação à edição do seu próximo disco. "Entrelinhas" é o primeiro single do seu terceiro álbum. 

Com letra e música de Pedro da Silva Martins, "Entrelinhas" é uma canção que navega pelas águas profundas da saudade, mas sem entregar de imediato o que se esconde por trás dela. À primeira vista, fala de uma aparente indiferença, de um coração que parece não sentir, que finge não se abalar. Mas, como o título sugere, nas entrelinhas de cada verso, revela-se uma verdade mais suave: no fundo, a saudade está lá, guardada em silêncio. É um desabafo sobre a ausência, disfarçada de desapego, e o desejo oculto de reencontro que só se percebe quando ouvimos com o coração.

Foi produzido por Cláudio Duarte e João Só.   

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Quem é Francisca?


Francisca é uma cantora pop portuguesa reconhecida pelo seu estilo que mistura elementos do popular e do pop-jazz. Com uma voz quente e melodias cativantes, tem estado presente no mundo da música ao longo de grande parte da sua vida. A sua expressão artística, de forma pessoal, reflete-se nas composições que contam a sua própria história.

O álbum de estreia marcou um ponto de viragem na sua carreira, com o apoio da Antena 1 e uma entrada direta no Top de Vendas de discos em Portugal.

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https://www.instagram.com/franciscaoficialmusic

Kiko & the Blues Refugees - Álbum "Ghosts" + Agenda

 



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Agenda:

19/10 Piloña - amc Bocanegra

25/10 Burlada - Udazkena Blues 2024

26/10 Zaragoza - Blues Moon Festival 2024

7/11 Porto - Auditório FEUP

22/11 Lisboa - Palácio Bladaya 

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https://www.instagram.com/kikoandthebluesrefugees/

quinta-feira, outubro 10, 2024

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 Roxigenio 

NECRØ: single e vídeo "Our exile"

 Depois de “Death Beats”, o EP de estreia que alcançou alguma visibilidade nacional e internacional, da participação na compilação ZEITGEIST CHROME Vol. 2, ao lado de bandas como os Years of Denial ou S Y Z Y G Y X e do single e “Into Oblivion”, tema que conta com a participação de Vasco Vaz (Mão Morta), chega agora Our Exile, o novo avanço do primeiro LP com data de lançamento a 29 de Novembro pela editora alemã Cold Transmission.




Nas palavras de João Vairinhos e Sara Inglês:


O mundo começa e termina connosco. Our Exile aborda a necessidade de isolamento, tanto físico como metafísico. Por vezes, quando procuramos liberdade e autoconhecimento, entramos em estados de desligamento, como se vivêssemos exilados e sem propósito. 

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https://necrodeathbeats.bandcamp.com/track/our-exile

quarta-feira, outubro 09, 2024

Maria da Fonte abre 1ª edição do FIATO - Festival Internacional de Artes e Ópera do Porto

 A moderna opereta Maria da Fonte terá a sua próxima apresentação no icónico Coliseu Porto Ageas, como destaque da abertura da primeira edição do FIATO - Festival Internacional de Artes e Ópera do Porto, no dia 13 de novembro, às 21h00.



Após estrear no prestigiado Centro Cultural de Belém (CCB) e passar pelo Pavilhão Multiusos de Fafe, Maria da Fonte volta aos palcos, reafirmando a sua importância histórica e cultural ao retratar a única revolta popular liderada por mulheres em Portugal.


Antecedendo esta apresentação, e oferecendo ao público a oportunidade de aprofundar-se na trama desta envolvente comédia, Jenny Silvestre, diretora do Laboratório de Ópera Portuguesa, pelas 19h00, mediará uma conversa com o público.


Com texto em português, baseado na figura de Maria da Fonte, uma personagem envolta em mistérios familiares e políticas locais. A trama gira em torno de Maria, seu amante Ludovino, um rico agricultor, e sua irmã Joana, com suspeitas de traição e uma conspiração liderada por Vilar e o abade Cortições, que se suspeita ser o pai de Maria e Joana, envolvendo o recrutamento de jovens para o exército.


O elenco conta com oito solistas Cátia Moreso, Luís Rodrigues, Marco Alves dos Santos, Inês Simões, Eduarda Melo, André Henriques, João Merino, Tiago Matos e onze actores, António Ignês, Juliana Campos, Rita Carolina Silva, Afonso Abreu, Afonso Lourenço, Guilherme Arabolaza, Miguel Cruz, Ricardo Morgado, Ruben Teixeira, Rui Miguel, Tiago Estremores acompanhados pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Artave. Esta opereta contou com a Direção musical e edição de partitura do Maestro João Paulo Santos e Libreto moderno e encenação de Ricardo Neves-Neves.


Sobre a recuperação desta Opereta, “Fazemo-lo por nos parecer essencial relembrar a primeira (e única) revolta popular no feminino da nossa História. A sua essencialidade recai sobre a temática da valorização da mulher em prol da igualdade de género, um dos grandes estandartes da revolução dos cravos de 1974.” destaca Jenny Silvestre, diretora do Laboratório de Ópera Portuguesa (LOP).


Sabe-se que o libreto original foi escrito por Batalha Reis, Gervásio Lobato e João Francisco de Eça Leal, no entanto, nada se sabe do seu paradeiro. O encenador Ricardo Neves Neves, foi convidado a elaborar um libreto a partir das partes que constam da versão musical. As maranhas originais não se perderam na recuperação da opereta escrita por Augusto Machado, estreada no Teatro da Trindade em 1879.


Este projecto tem como parceiros estratégicos a Égide – Associação Portuguesa das Artes, o Município de Fafe, o Município de Póvoa de Lanhoso e como parceiros Institucionais, a APARM/Academia Portuguesa de Artes Musicais, o Centro Cultural de Belém, o OPART/Teatro Nacional de São Carlos, a Orquestra Artave, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Teatro do Eléctrico

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Sobre o Laboratório de Ópera Portuguesa
Declarado com relevante interesse cultural pelo Ministério da Cultura, o Laboratório de Ópera Portuguesa é um projeto que visa a recuperação do património operático de Portugal, contribuindo ativamente para a sua riqueza cultural e histórica. O projeto visa também promover a coesão territorial e a igualdade de género através da arte e da música.

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segunda-feira, outubro 07, 2024

Stonehag - Álbum 'Hymns To Nothing"

sábado, outubro 05, 2024

Isabel Rato ao vivo no Festival Cairo Jazz (Egito)

 ISABEL RATO vai actuar no Cairo Jazz Festival (Egipto)


Continuando a apresentação do seu mais recente trabalho "Vales das Flores", Isabel Rato irá actuar com o seu quinteto no Cairo Jazz Festival, na capital do Egipto já no próximo dia 1 de Novembro. 

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MEDIA RECENTE

 

entrevista com Ana Sofia Carvalheda no programa "A Árvore da Música" para a Antena 1 https://www.rtp.pt/play/p9838/e759887/a-arvore-da-musica

 

entrevista com Raquel Barreira no "Artes e Artistas" para a Rádio Latina (Luxemburgo) https://fb.watch/sPN_fSlU6r/

 

entrevista com Pedro Carvalho para o Via Nocturna  https://vianocturna2000.blogspot.com/2024/04/entrevista-isabel-rato.html?m=1

 

entrevista com Paulo Alves Guerra no programa "Império dos Sentidos" para a Antena 2  https://www.rtp.pt/play/p2378/e752325/imperio-dos-sentidos

 

 

“O quinteto de Isabel Rato elevou o espírito da liberdade e da igualdade a quem teve a sorte de ali ouvir a música de cantautores portugueses de Abril, bem como canções do cancioneiro popular português, apresentadas com novas roupagens de estética mais “jazzística” e arranjos bonitos e certeiros(…)

“…importância da liberdade e da igualdade, guardando para o “encore” uma homenagem às mulheres dedicando-lhes, de forma muito merecedora, esse final.”

review do concerto no Festival Amadora Jazz a 09.05.24 por Sofia Rajado para a JAZZ.PT https://jazz.pt/reports/a-musica-como-gesto-politico

 

 

“… traz aquele dom raro de pegar em algo que já existe e que se pode classificar de grandioso e, a partir daí, construir algo absolutamente novo e… ainda mais grandioso! Isabel Rato gravou com o seu quinteto (ela própria, João David Almeida, João Capinha, João Custódio e Alexandre Alves), mas não se ficou por aí, indo buscar alguns convidados que ajudam a tornar Vale das Flores ainda mais majestoso. Falamos de um ensemble de cordas, o Quarteto Arabesco, Ana Bacalhau e Cuca Roseta nos vocais e Marta Pereira da Costa na guitarra portuguesa. (…)

Para este naipe de canções foram criados novos e excitantes arranjos que são magistralmente executados, elevando a qualidade artística do quinteto a patamares únicos de criatividade e excelência.”

review de "Vale das Flores" por Pedro Carvalho para o Via Nocturna  http://vianocturna2000.blogspot.com/2024/04/review-vn2000-celia-leiria-isabel-rato.html

 

 

"Com “Vale das Flores”, Isabel Rato reforça o sentido perene destas canções, juntando a sua voz ao esforço conjunto para, qual coro de Zéfiros, soprar para longe as nuvens negras que pairam sobre as nossas cabeças." 

review de António Branco  para a JAZZ.PT https://www.jazz.pt/criticas/vale-das-flores 

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 No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, Isabel Rato, pianista, compositora, arranjadora e produtora portuguesa, um dos nomes femininos mais destacados do panorama do Jazz Português dos últimos anos, lançou recentemente o seu novo disco “Vale das Flores”, aquele que é o quarto disco da pianista em nome próprio, apoiado pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e inteiramente dedicado à música portuguesa.

O disco foi editado através da editora Nischo, selo propriedade de Carlos Martins, célebre músico de jazz  e programador.

Numa homenagem à Liberdade, a compositora traz para este novo disco autores da música portuguesa de todos os tempos e vitais na luta pela liberdade, como José Afonso e Sérgio Godinho. entre outros. Trará também algumas das canções tradicionais portuguesas do nosso património universal das melodias intemporais.

Este disco conta com a participação de artistas convidadas de enorme relevância do nosso panorama da música portuguesa, nomeadamente a cantora Ana Bacalhau, a cantora Cuca Roseta e a guitarrista Marta Pereira da Costa (guitarra portuguesa).

O quinteto liderado por Isabel Rato, leva o público a viajar pelo Som do nosso País, conjugando a música portuguesa com o Jazz e a improvisação, reflectindo o carácter Universal das canções numa perspectiva singular e única.

Os seus dois discos anteriores “Histórias do Céu e da Terra” 20 musical19, (Editora Nischo) e “Luz” 2022 (E. Nischo) foram considerados como os melhores discos de Jazz nacionais dos seus anos respectivos pela revista de renome jazz.pt. 

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Isabel Rato move-se entre o jazz e a tradição clássica com a elegância de quem caminha sobre nuvens de sonhos. Parece trazer a paz, mas não esquece a luta das almas (…) Junte-se aqui que Isabel Rato une as qualidades de instrumentista e compositora. Afinal ela faz parte dessa nova geração de novos, ativos e ambiciosos nomes que vão abrindo janelas para a planície musical a partir do jazz. Por isso, jazz, clássica e tradição folclórica unem-se. (…) E é uma lufada de ar fresco no nosso reino musical, renovando. Algo de que a música portuguesa necessita.” Fernando Sobral – Jornal Económico 

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Tour 2024

7 Fevereiro - Isabel Rato Quinteto - concerto pedagógico - Seixal

8 Fevereiro - Isabel Rato Quinteto - concerto pedagógico - Seixal

23 Fevereiro - Isabel Rato Trio - Privado - Lisboa

3 Março - Isabel Rato Quinteto - Lisboa

9 Março - Isabel Rato piano Solo - Comemoração Dia das Mulheres - Privado - Lisboa

15 Março - Isabel Rato Trio - Privado - Porto

17 Março - Isabel Rato "Vale das Flores" Concerto de Lançamento - Casa do Comum - Lisboa - 17H

28 Março - Isabel Rato + João Custódio + Alexandre Alves - Cine-Incrível - Almada

13 Abril - Isabel Rato + João Custódio + Alexandre Alves - Sala 6 - Barreiro

24 Abril - Isabel Rato Quinteto “Vale das Flores”  Lisboa 

9 Maio - Isabel Rato Quinteto “Vale das Flores” Festival Amadora Jazz 

15 Junho - Isabel Rato Quinteto “Vale das Flores” - Salão Brazil - Coimbra

21 Junho - Isabel Rato Quinteto "Vale das Flores" - BOTA - Lisboa

6 Julho - Big-Band - Concerto Privado

13 Julho - Concerto Privado

24 Julho - Elisa Rodrigues e Isabel Rato - Lisboa - Concerto Privado

8 Setembro - “Que História é essa do Jazz?” Isabel Rato Quinteto - Festival Wine and Jazz 2024

14 de Setembro - Concerto Privado

28 Setembro - Isabel Rato Quinteto "Vale das Flores" - Festival Tass Jazz 2024 - Odemira

11 Outubro - Concerto/Masterclasse sobre Autonomia no Jazz - Privado - Porto

17 Outubro - Concerto/Masterclasse sobre Autonomia no Jazz - Privado - Matosinhos

26 Outubro - Concerto Privado 

1 Novembro  - Isabel Rato Quinteto "Vale das Flores" - BOTA - Cairo Jazz Festival (Egipto)

6 Novembro - Isabel Rato Quinteto “Vale das Flores” Teatro Municipal da Covilhã

8 Novembro - Concerto/Masterclasse sobre Autonomia no Jazz - Privado - Lisboa

18 Novembro - Concerto/Masterclasse sobre Liderança e Autonomia no Jazz - Privado

14 Dezembro - Isabel Rato + João Custódio + Alexandre Alves - Seixal

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https://www.isabelrato.com/ 


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( Na foto: Festival Amadora Jazz - 9 de Maio 2024 /Créditos - Câmara Municipal da Amadora - Marta Caeiro)

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Mira Kendô prepara edição de disco com lançamento de single "N'dija nha África"

 "N'dija nha África" é o novo single do disco de estreia homónimo de Mira Kendô que será editado pela Gris Gris Records no próximo dia 8 de Novembro.

 

"Sentimos saudades de tocar juntos, entre amigos e família. "N'dija nha África" consagra essa nostalgia e sente-se como um abraço que nos transporta de volta às nossas raízes. Lugar onde o coração bate mais forte. Cada acorde do Kora – um instrumento musical complexo mas com uma sonoridade irresistível – encontra neste tema um público que escuta, sente e dança, embalado pela doçura e pelo sabor da nossa terra. “N'dija nha África” é mais do que uma melodia; é um fruto que transporta a essência e a alma de África, a alegria e a saudade que nos inspira e que queremos partilhar com o mundo para que possa ser apreciado e celebrado.

 

Braima Galissá nasceu na Guiné-Bissau, cresceu na tradição familiar dos griots, figuras íntimas da história cultural e identitária do povo Mandinga. Durante anos, dedicou-se a explorar as profundezas da sua herança, praticando a arte e o ofício da Kora.

 

A história de Mira Kendô começa no estúdio de Jori Collignon, quando Braima lhe foi apresentado por um amigo comum, Francisco Sousa (Fininho). Assim que Braima começou a tocar a Kora, surgiram composições maravilhosas. Instintivamente, Jori agarrou nas suas drum machines e começou a adicionar camadas. Foi tudo muito natural, como se estivéssemos a conversar através da música. Apesar de termos referências musicais tão diferentes, começámos imediatamente a compor juntos.

 

Produtor, teclista e músico eletrónico, Collignon vê-se como um amante das raízes tradicionais da música, que utiliza para tecer, na sua própria trama identitária, as pontes sonoras que interligam diferentes povos, origens e gerações. Para o músico holandês, foi uma imersão profunda na rica herança musical da Guiné-Bissau. “Sempre me fascinou a música tradicional e a forma como ela viaja, evolui e se transforma pelo mundo fora.”, partilha o músico. Quando Jori e Braima falam de música tradicional, não se referem a algo preso no passado, mas sim a um género vivo, em constante mutação. Trata-se de compreender o lugar da música no mundo. A música autêntica não é apenas uma atuação; "ela move-se, transforma-se, tem uma função e provoca-nos."

 

Juntamente com o célebre guitarrista da Guiné-Bissau, Eliseu Forna Imbana e o baterista de Selma Uamusse, Gonçalo Santos, reuniram-se para criar algo verdadeiramente especial, misturando influências diversificadas e a paixão comum por uma música que transcende fronteiras. Esta música é um testemunho do poder da colaboração e da beleza que surge quando diferentes culturas e tradições se encontram e dialogam através do som.

 

Braima Galissá: “O Híbrido Improvável”

Texto de Fininho Sousa

 

Conheci Braima Galissá lentamente. Não num determinado momento, mas ao longo de anos. Quando nos tornámos amigos próximos e começámos a trabalhar juntos, éramos já incapazes de traçar a origem exacta da nossa amizade. Braima é uma figura cultural de talento cristalino, colocado perante uma ambiguidade azeda. Por um lado, é um artista disciplinado e meticuloso, que atingiu um nível de desempenho raro, colaborou com algumas das maiores figuras da música nacional como Sara Tavares e General D, toca Kora todos os dias há 55 anos e impõe um estilo especialmente tecnicista, sofisticado, e absorvente de todas as linguagens musicais valiosas à sua volta. Por outro, a arquitectura dos costumes culturais Europeus delineou-lhe limites por ele sempre rejeitados mas impossíveis de ignorar. Vezes sem conta, em sua representação perante o interesse - mais ou menos formal - de editoras na gravação e edição dos seus temas, ouvíamos propostas ou planos de pré-produção já definitivos que consistiam apenas no Braima, sozinho, a tocar os seus temas na Kora, cantando. Sem metrónomo, sem efeitos; “Puro”. E sem interesse em ouvir o próprio artista que, repetindo em vários idiomas e ao longo de variações gramaticais, afirmava que a sua música era de dança, criada para uma banda de pelo menos cinco elementos. Estes editores independentes, bem versados nos obscuros nomes do Jazz, nunca se aperceberam da arbitrariedade daquela arrogância; seria este paternalismo também calmamente explicado a discípulos dos Weather Report? A identidade histórica do Djidiu como contador de histórias e a sua formação histórica como compositor para Kora e voz é inegável. O que se duvida é do músico tradicional Guineense exclusivamente como agente do passado, estático no tempo, representante de uma pureza cultural imaginada. A Kora, como tantos outros instrumentos desenvolvidos ao longo de séculos, evoluiu. Braima, como qualquer músico Guineense, toca Salsa. O Gumbé, cuja versão Guineense é o orgulho nacional da Guiné-Bissau, teve muitas vidas, e tem muitas versões distintas pela África ocidental adiante. A Morna Cabo verdiana, como argumenta Vasco Martins, tem fortes influências da Argentina, via ilha da Boavista. A modernidade não é um projecto exclusivamente Europeu, e é um desperdício que músicos associados a territórios (erradamente) vistos como alheios à modernidade tenham constantemente de provar que também pertencem ao clube dos “cosmopolitas”. Os Tabanka  Djaz que o digam.

 

A 8 de Junho de 1998, de regresso à Guiné-Bissau depois de ter actuado em dois concertos, viu os seus voos cancelados ao saber que Ansumane Mané tinha reunido tropas para depor Nino Vieira em Bissau, iniciando uma Guerra Civil. Braima viu-se, então, inadvertidamente retido em Portugal e uma nova vida tomou forma. Um novo país por tempo incerto, com novas tradições musicais e formas de comunicação, e muitos admiradores de braços abertos. Uma das maiores diferenças que Braima refere ter encontrado em Lisboa foi a de poder colaborar com músicos de conservatório. Estes músicos, experimentados na composição colectiva, impunham um método e uma estrutura, tanto nas composições como nos ensaios, que o fez repensar as possibilidades da Kora e voz em estúdio. Tudo, afinal, era possível. Lembro-me de, em certos períodos de abertura e inspiração, ter ouvido pelo WhatsApp experiências quase diárias que o Braima ia fazendo com músicos de todos os ângulos. Da Kora em loop e sob efeitos, enleada numa manta de texturas de electrónica experimental, a um tema onde a Kora parecia arrastar-se, distorcida, em linguagem blues ou, frequentemente, a Kora tocando sobre uma caixa de ritmos. A vontade de absorver a diversidade espantosa de tradições musicais na metrópole não influenciou, no entanto, um dos pilares fundamentais da sua arte. Braima representa uma forma artística rara entre as elites culturais das grandes cidades contemporâneas: carrega a sua arte como um desígnio que exige disciplina, repetição, rigor e paciência. A Kora exige constantes afinações, manutenção e tipicamente um período de aprendizagem de vários anos, incompatível com a era artística contemporânea de expectativa de resultados imediatos. Braima não vê a sua carreira de músico como uma forma de escape ou de liberdade de expressão, mas como uma responsabilidade herdada, honrosa e que importa cumprir em pleno.

 

A minha geração, nascida pouco depois do 25 de abril em Portugal, foi totalmente dominada pela cultura do eixo EUA-Reino Unido. Essa preponderância, que abordei de forma juvenil mas enérgica no panfleto “Colónia Cultural Voluntária”, tem como uma das consequências a marginalização imediata de música de tradições afastadas desse eixo. A música de dança electrónica sem Detroit, Chicago, Londres e Manchester perde peso e transforma-se numa de duas hipóteses: um papagaio irrelevante, ou uma novidade imperceptível para a maioria esmagadora das populações ocidentais urbanas, educadas, viajadas e democráticas. As portas da aceitação são sempre, por muitas razões, abertas por projectos das mesmas metrópoles: Nova Iorque, Paris, Londres, LA, Berlim. A World Music como um projecto unitário (que é cada vez menos), mostrava “o outro lado” empurrado pela contracultura e pelos cooperantes  entretanto regressados. Esse lado, hoje, está esgotado porque traz consigo percepções essencialistas que o novo entusiasta já não patrocina: genuinidade, simplicidade, primitivismo.

 

Braima, continuamente avaliado por editores Europeus como apenas um representante, revelou repetidamente para quem o ouviu ao longo da sua longa carreira, todas as qualidades de um compositor tradicional em constante evolução, bem como as de um experimentador urbano implacável. Essas frequências, no entanto, permaneceram inaudíveis às mesmas elites que, nos anos 80, precaviam Youssou N´Dour para que não se degradasse fazendo música sofisticada. Este disco, ao aninhar-se em redor das suas composições enquanto busca um som híbrido e desabrigado, encurta distâncias e junta finalmente a arte de Braima ao corpo árduo de trabalho que cria novos pólos, novas misturas, novos riscos, novas alternativas aos mesmos centros urbanos que ainda hoje nos ditam o gosto. Porque é neste trabalho de lento aperfeiçoamento que se cria cultura: um achatamento intercultural radical que gera uma equivalência e familiaridade, facilitando a troca de argumentos musicais ao ponto das fusões parecerem, afinal, naturais."


 

Spotify: https://open.spotify.com/Mira_Kendô

Instagram:https://www.instagram.com/mirakendo/

Facebook: https://www.facebook.com/mirakendo.musica/

Bandcamp: https://mirakendo.bandcamp.com/album/mira-kend

quinta-feira, outubro 03, 2024

Steve Cropper - "Rain on my parade"


 

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Herman José - Ao vivo no Pavilhão Rosa Mota / Super Bock Arena

 HERMAN JOSÉ CELEBRA OS 50 ANOS DE CARREIRA

TRAZ CONSIGO A BIG BAND E DOIS CONCERTOS IMPERDÍVEIS

Herman José prepara-se para celebrar os seus 50 anos de carreira com dois espetáculos imperdíveis estando agendado o espetáculo do Porto para dia 19 de outubro de 2024 na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.

A festa dos cinquenta anos de carreira do Herman José será muito mais do que só um espetáculo, mas sim um pretexto para reviver o seu passado artístico, saborear o presente com muito encantamento e brindar ao futuro, emoldurado por uma orquestra de mais de vinte músicos dirigida pelo seu maestro de há mais de trinta anos – Pedro Duarte.

A conhecida Big Band acompanhará o artista neste dois espetáculos dando vida às canções que nos brindou ao longo da sua carreira. Êxitos como “A Canção Do Beijinho” ou “Saca O Saca-Rolhas” serão algumas das canções que não irão ficar de fora desta celebração e que serão, certamente, cantados em uníssono nas duas salas míticas de Portugal.

A festa será ainda também um pretexto “feliz e contente” de agradecer em cheques-gargalhada às quatro gerações de fãs que o seguem com militante carinho.

Herman José & Big Band chegam ao Porto para um concerto que não pode perder.

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https://www.superbockarena.pt/evento/50-anos-herman-big-band/

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Festival Rock á moda do Porto no Pavilhão Rosa Mota / Super Bock Arena

 

Após o sucesso das edições anteriores, o Rock à Moda do Porto regressa, este ano, nos dias 25 e 26 de outubro, para mais uma celebração da vivacidade do rock que se faz a norte, à Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto.


Refletindo o orgulho na pronúncia do norte e no punhado de histórias de bandas de rock que resistiram ao passar dos tempos e, ainda hoje, palpitam no coração de um país inteiro, o projeto regressa, mais uma vez, com um cartaz de luxo, que conta com bandas como Blind Zero, Pluto, Sérgio Godinho, Plaza, Zen, Marta Ren, TurboJunkie e Ecos da Cave.


PREÇOS

Plateia em Pé – 29,00€

Balcão 1 – 35,00€

Balcão 2 – 25,00€

Mobilidade Reduzida- 20,00€

Passe Geral (2 dias)- 49,00€ 

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https://www.superbockarena.pt/evento/rock-a-moda-do-porto-passe-geral/

quarta-feira, outubro 02, 2024

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 Vasco Moreira (Gritali)

Vasco Moreira no site das guitarras ESP LTD

https://Vascogritali.bandcamp.com

Mariana Aleixo - Single "Braille"

 É certo que o nome deste novo single de MARIANA ALEIXO, "Braille", remete-nos para o modo de leitura das pessoas invisuais mas, a artista explica-nos melhor qual a intenção "Sim! O sistema Braille é um sistema de escrita tátil, portanto que tem a ver com o sentido do tato, utilizando o toque no relevo. A “braille” é uma canção de amor, e dizem que “o amor é cego”, não é? (risos) Era uma frase que já trazia na cabeça há algum tempo, esta de “ler um corpo em braille”, e a canção acabou a ser construída à volta disso. Fala de uma paixão que nos cega, de um desejo irracional e da intimidade que é entregarmos o corpo a alguém, dispostos a que a outra pessoa o “leia”... Nos leia".


Mas sobre o que fala "Braille"? MARIANA ALEIXO, diz-nos que "fala de saudade, fala de desejo, fala de conquista, fala de paixão. É um tema que vem no seguimento dos meus lançamentos anteriores, e fala de uma das fases deste processo de amor e desamor. O encanto, a entrega, a frustração, a desilusão e a superação. A Braille fala sobre entrega, sobre a vontade de nos entregarmos a alguém… Sou uma romântica incurável!"



"Braille" já está disponível nas plataformas digitais.

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Youtube

Cantares do Andarilho - Uma invocação de José Afonso no século XXI “Venham Mais Cinco” é o single de apresentação

 Cantares do Andarilho - Uma invocação de José Afonso no século XXI


“Venham Mais Cinco” é o single de apresentaçao

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Nascido de um convite a vários artistas atuais, endereçado por Pedro Afonso (filho de José Afonso), “Cantares do Andarilho” ou “Wanderer Songs”, como é conhecido internacionalmente, é um projeto de re-interpretação artística do repertório musical de José Afonso, inspirado no histórico concerto que o músico realizou no Coliseu de Lisboa, em 1983.


Partindo do alinhamento desse espetáculo, com base na tradição mas também na inovação musical que já fazia parte da abordagem de José Afonso à sua música, “Cantares do Andarilho” aporta ainda a modernidade e a elegância, por intermédio de um novo espectáculo audiovisual inovador, numa invocação artística de José Afonso no século XXI.


Estas re-interpretações das emblemáticas canções de José Afonso foram artisticamente preparadas durante abril de 2024, através de uma residência artística no Teatro Faialense, nos Açores, que contou com a participação de diversos artistas, portugueses e estrangeiros, convidados por Pedro Afonso: o Diretor Musical Tiago-Correia Paulo, PS Lucas, Lavoisier, Selma Uamusse, Nacho Vegas, os músicos Augusto Macedo e Diogo Sousa e ainda Nástio Mosquito e Vic Pereiró nos audiovisuais, conferindo às canções um prestígio e elegância adicionais, resultantes das imagens projectadas nos concertos, dos vídeos e da sua indumentária.


“Venham Mais Cinco”, é o single de apresentação do projeto “Cantares do Andarilho”


Gravado no Canoa Studios, por Nelson Canoa, misturado por Shuta Shinoda (Hot Chip, Spiritualized, GhostPoet) e masterizado por John Webber no Air Studios em Londres.

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https://ffm.to/venhammaiscinco 


 

Festival REVOLUÇÕES CURTAS: Call for entries

 A Filmin apresenta Revoluções Curtas, um festival online que visa dar visibilidade às novas vozes do cinema português.


O evento encoraja os cineastas com menos de 25 anos a submeterem as suas curtas-metragens, que estarão disponíveis para visualização na plataforma durante o mês de dezembro.


Os realizadores podem inscrever os seus filmes entre 1 de outubro e 11 de novembro através da plataforma Festhome. 

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A Filmin acredita num cinema livre, longe do ruído em que vivemos. E é deste sentimento que nasce este festival, com o qual quer dar voz a jovens que não encontram o seu lugar. A plataforma pensa no cinema como uma ferramenta de mudança social, e é por isso que encoraja os jovens talentos portugueses a expressarem-se através dos seus filmes. Porque o cinema é uma forma de revolução.


O evento encoraja os cineastas com menos de 25 anos a submeterem as suas curtas-metragens, que estarão disponíveis para visualização na plataforma durante o mês de dezembro.


Os realizadores podem inscrever os seus filmes entre 1 de outubro e 11 de novembro através da plataforma Festhome. 


Nesta competição, podem inscrever-se curtas-metragens nacionais (ou co-produções maioritariamente portuguesas) em que a idade do participante seja até os 25 anos (inclusive) e que a curta-metragem seja realizada a partie a partir de 2023 e tenha até 30 minutos de duração (incluindo créditos finais). 


Serão atribuídos dois prémios. O Prémio do Júri, que será atribuído por um júri constituído por cineastas e profissionais da indústria cinematográfica portuguesa. O vencedor será contemplado com um prémio monetário no valor de 1000 euros e o Prémio do Público, que premiará a curta-metragem com a melhor pontuação dos utilizadores da Filmin, no valor de 750€. 



Todos os vencedores terão ainda a oportunidade de fazer parte do programa da próxima edição do festival Atlàntida Mallorca Film Fest, festival híbrido de cinema que se realiza em Maiorca, em Espanha.  

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https://www.filmin.pt/

segunda-feira, setembro 30, 2024

Filipe Furtado - Single - "Cravos"

 Filipe Furtado volta às edições. Cravos é o primeiro avanço do segundo álbum "Como Se Matam Primaveras", a ser editado no final do ano. 

O novo trabalho sedimenta o formato trio junto dos camaradas Filipe Fidalgo (saxofone) e Paulo Silva (bateria). Na passagem pelos muitos palcos desde da estreia de "Prelúdio" (Marca Pistola, 2022) e nos novos processos de escrita e composição, gradualmente, foram deixando a guitarra em segundo plano, para que o piano e os teclados continuassem esse universo que o single "Uma Coisa Linda Morrer" prometia. 

Os temas do novo disco abraçam sem medo o espaço, cada vez maior e assertivo, entre as letras e instrumentais do trio. As influências do jazz e do cancioneiro tradicional imiscuem-se nos universos indie e bebem de referências mais cinematográficas. Importa a viagem e cada um dos seus portos de abrigo.

"Cravos" inaugura as mundividências do álbum. Uma reflexão nostálgica do privilégio de ter nascido e viver num Portugal pós-25 de Abril e celebrar essas 50 Primaveras, com todas as suas mazelas e andares trôpegos, a manhã em que fomos mais que a soma das partes.

O exercício filosófico ou poético do título do álbum, entre o peso esotérico das estações do ano, as suas cores, luzes ou nuances semióticas, vestem-se, na verdade, de Outonos, quer pela escrita, quer pelas escolhas melódicas e harmónicas das faixas. Serão também ideais por cumprir. 

Gravado entre Lisboa e Coimbra, nos estúdios da Escola Superior de Música e da Blue House, este compêndio de novas canções envolve a relação umbilical e musical com Alexandre Furtado, irmão mais novo e conhecedor íntimo dos primeiros esboços das composições, que assume a captação, mistura, masterização e assina a produção do álbum.

Esta primeira janela de "Como Se Matam Primaveras" conta com alguns apontamentos vocais de Ana Maria Pardal, que sabe navegar naturalmente essa intemporalidade dos timbres da tradição popular. A cantora tem presença assídua noutras faixas do álbum, com particular destaque para o dueto em "Ada, Meu Ardor", uma leitura musical sobre o romance de Vladimir Nabokov. "Cravos" faz-se canção para se deixar seguir numa viagem instrumental que termina com recortes sábios de Salgueiro Maia, figura incontornável dessa madrugada. 

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Próximos concertos:
19 outubro 2024 | Filipe Furtado Trio Guimarães | CAAA | 22h00
20 outubro 2024 | Filipe Furtado Trio | FNAC NorteShopping |16h30
15 novembro 2024 Filipe Furtado Trio Cascais Cascais Jazz Club 21H00
16 novembro 2024 Filipe Furtado Trio | FNAC Almada | 16h30
16 novembro 2024 Filipe Furtado Trio |  Lisboa Village Underground | 22h30
17 novembro 2024 Filipe Furtado Trio | FNAC Leiria | 16h30 

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Links web

domingo, setembro 29, 2024

sábado, setembro 28, 2024

BMP


 Alphaville 

sexta-feira, setembro 27, 2024

Vasco Moreira - Single "Guitar days"

quarta-feira, setembro 25, 2024

Tin Zelkova no Reverbnation

https://www.reverbnation.com/TinZelkova 

Filmes de Oliver Stone, Rodrigo Areias e animação letã Flow completam programa do CineEco 2024

 Uma animação da Letónia, um cineconcerto português e a antestreia nacional do novo documentário do aclamado realizador norte-americano Oliver Stone completam a programação de filmes da 30.ª edição do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que acontece em Seia de 10 a 18 de outubro.

 

A produção letã Flow, uma animação já premiada no Festival de Annecy e exibida no Festival de Cannes, junta-se à Competição Internacional de Longas-Metragens do CineEco 2024. Esta reinterpretação contemporânea do mito da Arca de Noé, em que um gato navega numa arca repleta de animais após uma inundação catastrófica, é a segunda longa-metragem do realizador Gints Zilbalodis e foi a escolha da Letónia para concorrer à nomeação de Melhor Filme Internacional nos Óscares de 2024. Flow competirá pelo prémio de melhor longa internacional no CineEco, ao lado dos já anunciados Among the Wolves (França/Bélgica), Bottlemen (Sérvia/Eslovénia), Common Ground (EUA), Fauna (Espanha), Gerlach (Holanda), I am the River, the River is Me (Nova Zelândia), La Garde Blanche (Canadá/México), One With the Whale (EUA) e Snow Leopard (China).

 

À parte da competição, o festival abrirá, no dia 10 de outubro, com uma exibição especial em formato cineconcerto do filme A Pedra Sonha Dar Flor, realizado por Rodrigo Areias. A banda sonora ao vivo será executada por Dada Garbeck, projeto do compositor Rui Souza. O filme, filmado em Ovar e nas paisagens da laguna de Aveiro, adapta várias obras de Raul Brandão, abordando questões humanas, sociais e económicas portuguesas, oferecendo uma visão profunda e artística da realidade nacional.

 

No encerramento, a 18 de outubro, o aclamado realizador norte-americano Oliver Stone contribui com mais uma das suas provocações, Energia Nuclear Já, que será exibido pela primeira vez em Portugal na Casa Municipal da Cultura. Neste documentário, que estreou no Festival de Veneza, o realizador propõe um novo olhar sobre a tecnologia atómica, para além dos fantasmas de aniquilação da Guerra Fria, e defende a energia nuclear como uma alternativa limpa e viável à crise energética global, abordando a temática a partir de uma perspetiva contemporânea e provocadora. Inspirado no livro Bright Future: How Some Countries Have Solved Climate Change and the Rest Can Follow de Joshua S. Goldstein, o documentário promete gerar debate e reflexão.

 

Com esta programação diversificada, o CineEco 2024 promete uma edição de grande impacto, celebrando trinta edições de compromisso com o cinema ambiental e a reflexão sobre o futuro do planeta.

 

www.cineeco.pt

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Trust Fund editam Has It Been A While" dia 1 de Novembro pela Tapete Records

 Trust Fund, o projeto musical do cantor e compositor Ellis Jones, regressa este ano com um quinto álbum, Has It Been A While?, gravado no início deste ano em Sheffield pelo produtor e amigo próximo Joe Mackenzie Todd, e lançado a 1 de novembro pela Tapete Records.

 

Os fãs das composições delicadas, engraçadas e relacionáveis de Jones saberão que sim, já faz algum tempo. O seu último álbum foi lançado há seis anos. O LP de 2018, Bringing the Backline - que recebeu elogios da Pitchfork, Rolling Stone, The Guardian e não só - coincidiu com Jones a dar um tempo aos Trust Fund, quando os membros da banda começaram as suas próprias famílias e ele se mudou para a Noruega (e depois para o Canadá ), para iniciar uma carreira académica. Como o próprio diz: “I turned thirty, I moved away, and I thought, ‘I guess I don’t do that anymore’”.

 

O seu regresso reflete a perceção de que os seus dias de fazer música continuam a estender-se diante dele e marca o desenvolvimento de um estilo maduro que oferece continuidade e mudança. Embora os álbuns anteriores dos Trust Fund tenham colocado em primeiro plano uma estética indie-rock confusa, em Has It Been A While? Jones reduz as suas canções à guitarra clássica e aos vocais, apoiados por cativantes arranjos de quarteto de cordas de Maria Grig. A destreza lírica dos Trust Fund mantém-se, e é aqui mostrada em faixas como The Mirror (um dueto com Celia MacDougall dos Radiant Heart), cujo vaidoso protagonista ficaria feliz por “usar o espelho como TV”.

 

Para Jones, o principal desafio do disco foi criar algo que fosse simultaneamente confortável e desafiante: “I think it’s an ambitious record – but it’s quietly ambitious. I wanted to make something

that explored a specific aesthetic, but that might still be diverse and engaging across thirty-five minutes.

Creating the string arrangements took me totally out of my comfort zone – I don’t read music – and I’m

very proud that I’ve produced something that was more or less what I had in mind. I have a lot more

time for good musicianship, when it’s applied well, and the idea of self-improvement.”

 

Os fãs de cantores e compositores dos anos setenta, e em particular dos dois primeiros álbuns de Nick Drake produzidos por Joe Boyd, encontrarão aqui muito para recomendar, enquanto o material inicial de Belle and Sebastian com influências folk é outra óbvia referência. Em todo o álbum, incluindo a própria faixa-título, são evocados o espírito e a simplicidade de “I Get Along Without You Very Well” de Chet Baker.

 

Has It Been A While? marca o culminar do regresso dos Trust Fund à atividade, após o lançamento discreto de cinco faixas individuais ao longo de 2022 e 2023 – incluindo ‘late nite skate’, que rapidamente se tornou uma das canções da banda mais tocadas em streaming. Este material foi recolhido no EP It Is What It Is de 2023, abrindo caminho para este álbum de doze novas músicas. Os Trust Fund também regressaram às atuações ao vivo, como um duo (Ellis Jones e Celia Macdougall), incluindo um concerto esgotado no George Tavern de Londres, bem como datas no Reino Unido e na Europa como suporte de Mitski em outubro de 2023. Vão andar em digressão pelo Reino Unido e Europa a apresentar Has It Been A While? no final de 2024 e em 2025.