segunda-feira, novembro 04, 2024

MIRA KENDÔ EDITA DISCO HOMÓNIMO DIA 8 DE NOVEMBRO E LANÇA SINGLE “YO DEBO”

 

SINGLE “YO DEBO”

 

“Yo Debo” é o terceiro e último single do álbum homónimo ‘Mira Kendô’ que será editado no próximo dia 8 de Novembro pela Gris Gris.

 

“Yo Debo” representa o que existe de mais clássico nas composições musicais de Braima Galissá: simples e cativantes, as pessoas apaixonam-se por elas em todos os lugares onde Braima as toca. Com a produção a cargo de Jori Collignon, a faixa chega onde Braima queria: ainda que bem ancorada na música e na tradição Griot do Kora, na sua essência, “Yo Debo” é música feita para dançar, para unir as pessoas, música para fazer as pessoas sentirem-se bem.

 

“Yo Debo” é uma canção sobre ciclos. Conta uma história sobre como podemos inspirar os nossos filhos a serem as melhores versões de si próprios. A mudança real demora geralmente várias gerações e exige o conhecimento e o respeito pela tradição: apoiamo-nos nos ombros dos nossos antepassados. [À medida que os pais ajudam os filhos, os filhos ajudam os pais, os filhos tornam-se pais e assim por diante.]

 

Mira Kendô é um grupo que une gerações e culturas. O seu primeiro álbum é uma introdução calorosa à alegria e energia desta colaboração.

 

MIRA KENDÔ

 

Braima Galissá nasceu na Guiné-Bissau, cresceu na tradição familiar dos griots, figuras íntimas da história cultural e identitária do povo Mandinga. Durante anos, dedicou-se a explorar as profundezas da sua herança, praticando a arte e o ofício da Kora.

 

A história de Mira Kendô começa no estúdio de Jori Collignon, quando Braima lhe foi apresentado por um amigo comum, Francisco Sousa (Fininho). Assim que Braima começou a tocar a Kora, surgiram composições maravilhosas. Instintivamente, Jori agarrou nas suas drum machines e começou a adicionar camadas. Foi tudo muito natural, como se estivéssemos a conversar através da música. Apesar de termos referências musicais tão diferentes, começámos imediatamente a compor juntos.

 

Produtor, teclista e músico eletrónico, Collignon vê-se como um amante das raízes tradicionais da música, que utiliza para tecer, na sua própria trama identitária, as pontes sonoras que interligam diferentes povos, origens e gerações. Para o músico holandês, foi uma imersão profunda na rica herança musical da Guiné-Bissau. “Sempre me fascinou a música tradicional e a forma como ela viaja, evolui e se transforma pelo mundo fora.”, partilha o músico. Quando Jori e Braima falam de música tradicional, não se referem a algo preso no passado, mas sim a um género vivo, em constante mutação. Trata-se de compreender o lugar da música no mundo. A música autêntica não é apenas uma atuação; "ela move-se, transforma-se, tem uma função e provoca-nos."

 

Juntamente com o célebre guitarrista da Guiné-Bissau, Eliseu Forna Imbana e o baterista de Selma Uamusse, Gonçalo Santos, reuniram-se para criar algo verdadeiramente especial, misturando influências diversificadas e a paixão comum por uma música que transcende fronteiras. Esta música é um testemunho do poder da colaboração e da beleza que surge quando diferentes culturas e tradições se encontram e dialogam através do som.

 

BRAIMA GALISSÁ

 

“O Híbrido Improvável”

Texto de Fininho Sousa

 

Conheci Braima Galissá lentamente. Não num determinado momento, mas ao longo de anos. Quando nos tornámos amigos próximos e começámos a trabalhar juntos, éramos já incapazes de traçar a origem exacta da nossa amizade. Braima é uma figura cultural de talento cristalino, colocado perante uma ambiguidade azeda. Por um lado, é um artista disciplinado e meticuloso, que atingiu um nível de desempenho raro, colaborou com algumas das maiores figuras da música nacional como Sara Tavares e General D, toca Kora todos os dias há 55 anos e impõe um estilo especialmente tecnicista, sofisticado, e absorvente de todas as linguagens musicais valiosas à sua volta. Por outro, a arquitectura dos costumes culturais Europeus delineou-lhe limites por ele sempre rejeitados mas impossíveis de ignorar. Vezes sem conta, em sua representação perante o interesse - mais ou menos formal - de editoras na gravação e edição dos seus temas, ouvíamos propostas ou planos de pré-produção já definitivos que consistiam apenas no Braima, sozinho, a tocar os seus temas na Kora, cantando. Sem metrónomo, sem efeitos; “Puro”. E sem interesse em ouvir o próprio artista que, repetindo em vários idiomas e ao longo de variações gramaticais, afirmava que a sua música era de dança, criada para uma banda de pelo menos cinco elementos. Estes editores independentes, bem versados nos obscuros nomes do Jazz, nunca se aperceberam da arbitrariedade daquela arrogância; seria este paternalismo também calmamente explicado a discípulos dos Weather Report? A identidade histórica do Djidiu como contador de histórias e a sua formação histórica como compositor para Kora e voz é inegável. O que se duvida é do músico tradicional Guineense exclusivamente como agente do passado, estático no tempo, representante de uma pureza cultural imaginada. A Kora, como tantos outros instrumentos desenvolvidos ao longo de séculos, evoluiu. Braima, como qualquer músico Guineense, toca Salsa. O Gumbé, cuja versão Guineense é o orgulho nacional da Guiné-Bissau, teve muitas vidas, e tem muitas versões distintas pela África ocidental adiante. A Morna Cabo verdiana, como argumenta Vasco Martins, tem fortes influências da Argentina, via ilha da Boavista. A modernidade não é um projecto exclusivamente Europeu, e é um desperdício que músicos associados a territórios (erradamente) vistos como alheios à modernidade tenham constantemente de provar que também pertencem ao clube dos “cosmopolitas”. Os Tabanka  Djaz que o digam.

 

A 8 de Junho de 1998, de regresso à Guiné-Bissau depois de ter actuado em dois concertos, viu os seus voos cancelados ao saber que Ansumane Mané tinha reunido tropas para depor Nino Vieira em Bissau, iniciando uma Guerra Civil. Braima viu-se, então, inadvertidamente retido em Portugal e uma nova vida tomou forma. Um novo país por tempo incerto, com novas tradições musicais e formas de comunicação, e muitos admiradores de braços abertos. Uma das maiores diferenças que Braima refere ter encontrado em Lisboa foi a de poder colaborar com músicos de conservatório. Estes músicos, experimentados na composição colectiva, impunham um método e uma estrutura, tanto nas composições como nos ensaios, que o fez repensar as possibilidades da Kora e voz em estúdio. Tudo, afinal, era possível. Lembro-me de, em certos períodos de abertura e inspiração, ter ouvido pelo WhatsApp experiências quase diárias que o Braima ia fazendo com músicos de todos os ângulos. Da Kora em loop e sob efeitos, enleada numa manta de texturas de electrónica experimental, a um tema onde a Kora parecia arrastar-se, distorcida, em linguagem blues ou, frequentemente, a Kora tocando sobre uma caixa de ritmos. A vontade de absorver a diversidade espantosa de tradições musicais na metrópole não influenciou, no entanto, um dos pilares fundamentais da sua arte. Braima representa uma forma artística rara entre as elites culturais das grandes cidades contemporâneas: carrega a sua arte como um desígnio que exige disciplina, repetição, rigor e paciência. A Kora exige constantes afinações, manutenção e tipicamente um período de aprendizagem de vários anos, incompatível com a era artística contemporânea de expectativa de resultados imediatos. Braima não vê a sua carreira de músico como uma forma de escape ou de liberdade de expressão, mas como uma responsabilidade herdada, honrosa e que importa cumprir em pleno.

 

A minha geração, nascida pouco depois do 25 de abril em Portugal, foi totalmente dominada pela cultura do eixo EUA-Reino Unido. Essa preponderância, que abordei de forma juvenil mas enérgica no panfleto “Colónia Cultural Voluntária”, tem como uma das consequências a marginalização imediata de música de tradições afastadas desse eixo. A música de dança electrónica sem Detroit, Chicago, Londres e Manchester perde peso e transforma-se numa de duas hipóteses: um papagaio irrelevante, ou uma novidade imperceptível para a maioria esmagadora das populações ocidentais urbanas, educadas, viajadas e democráticas. As portas da aceitação são sempre, por muitas razões, abertas por projectos das mesmas metrópoles: Nova Iorque, Paris, Londres, LA, Berlim. A World Music como um projecto unitário (que é cada vez menos), mostrava “o outro lado” empurrado pela contracultura e pelos cooperantes  entretanto regressados. Esse lado, hoje, está esgotado porque traz consigo percepções essencialistas que o novo entusiasta já não patrocina: genuinidade, simplicidade, primitivismo.

 

Braima, continuamente avaliado por editores Europeus como apenas um representante, revelou repetidamente para quem o ouviu ao longo da sua longa carreira, todas as qualidades de um compositor tradicional em constante evolução, bem como as de um experimentador urbano implacável. Essas frequências, no entanto, permaneceram inaudíveis às mesmas elites que, nos anos 80, precaviam Youssou N´Dour para que não se degradasse fazendo música sofisticada. Este disco, ao aninhar-se em redor das suas composições enquanto busca um som híbrido e desabrigado, encurta distâncias e junta finalmente a arte de Braima ao corpo árduo de trabalho que cria novos pólos, novas misturas, novos riscos, novas alternativas aos mesmos centros urbanos que ainda hoje nos ditam o gosto. Porque é neste trabalho de lento aperfeiçoamento que se cria cultura: um achatamento intercultural radical que gera uma equivalência e familiaridade, facilitando a troca de argumentos musicais ao ponto das fusões parecerem, afinal, naturais.

 

Obrigado Braima e Gris Gris.

 

Spotify: https://open.spotify.com/Mira_Kendô

Instagram:https://www.instagram.com/mirakendo/

Facebook: https://www.facebook.com/mirakendo.musica/

Bandcamp: https://mirakendo.bandcamp.com/album/mira-kend

Agência Blue House - Agenda

 5 NOV | LÍQUEN | Coimbra, Café Curto / Café Concerto CSF | 19H30


12 NOV | MIC - NUNCA MAIS ERA SÁBADO | Coimbra, Café Curto / Café Concerto CSF | 19H30


15 NOV | FILIPE FURTADO TRIO | Cascais, Cascais Jazz Club | 21H00


16 NOV | FILIPE FURTADO TRIO | Almada, FNAC | 16H30


16 NOV | FILIPE FURTADO TRIO | Leiria, FNAC | 16H30


17 NOV | FILIPE FURTADO TRIO | Lisboa, Village Underground | 22H30


19 NOV | O LADO DE DENTRO | Coimbra, Café Curto / Café Concerto CSF | 19H30


26 NOV | RITA BRAGA + JOSÉ REBOLA | Coimbra, Café Duplo / Café Concerto Convento São Francisco | 19H30


28 NOV | RITA BRAGA + JOSÉ REBOLA | Bragança, Café Duplo / Teatro Municipal | 21H00

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https://www.instagram.com/bluehouse.pt/

quarta-feira, outubro 30, 2024

Jools Holland & Friends


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The Who @Jools Holland


 

Jools Holland e Roger Taylor @2024


 

BMP


 Rolling Stones (Richards e Ronnie)

Brian May @2024


 

BMP


 (Rolling Stones)

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(Mick Jagger)

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SPA - Autores contados e cantados - Vitorino Salomé

 - Dia 7 novembro 2024

- 18 horas

- Local : Auditório Maestro Frederico de Freitas em Lisboa.


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https://www.vitorinosalome.pt/ 

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https://spautores.pt 

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Entrada por convite.

O BMP agradece, mas por motivos profissionais não poderá estar presente.

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100 Vozes do Gospel ao vivo no Pavilhão Rosa Mota / Super Bock Arena no Porto

 A maior tournée Europeia está a chegar a Portugal.


Prepare-se para uma experiência inspiradora com as 100 Vozes do Gospel na The Tour for Peace! Este grupo dinâmico e poderoso, composto por vocalistas de 24 países de todo o mundo, trazem-nos um repertório diversificado que combina os grandes clássicos do gospel e da música soul.


Testemunhe o incrível espetáculo deste coro, e seja envolvido pela excelência vocal e pela energia contagiante desses talentos inigualáveis que foram alvo do duplo “golden buzzer” do programa Got Talent UK. Além disso, receberam reconhecimento especial ao serem convidados a participar no conceituado programa “Champions UK”, no qual foram finalistas.


Junte-se às 100 Vozes do Gospel na The Tour for Peace no Porto, na Super Bock Arena, no dia 16 de dezembro.


Com preços especiais para famílias e estudantes, não perca esta oportunidade de ver este grupo ao vivo!


Garanta já os seus bilhetes! Esperamos por si!


PREÇOS

Plateia VIP Experience – 75,00€

Plateia em Pé – 55,00€

Balcão 0 – 68,00€

Balcão 1 – 65,00€

Balcão 2 – 60,00€

Mobilidade Reduzida – 35,00€


DESCONTOS

Desconto Família (pack 4 bilhetes)*

Plateia em Pé – 140,00€

Balcão 0 – 166,00€

Balcão 1 – 160,00€

Balcão 2 – 150,00€

*Packs limitados.


Desconto Jovem (jovens até 20 anos) – 20,00€*

* Bilhetes disponíveis nos setores Plateia em Pé, Balcão

 0, 1 e 2. Lotação limitada.

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https://www.superbockarena.pt/

Culturgest apresenta Jogos Sonoros: uma performance participativa através do som

 O colectivo Jeux Sonores apresenta Jogos Sonoros, no Pavilhão gimnodesportivo da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, dia 9 de novembro, às 15:00 e às 19:00. 


A Culturgest continua a apresentar projetos artísticos que privilegiam o envolvimento social, focados na interação e colaboração. Jogos Sonoros, apresenta assim, uma performance, onde um grupo de intérpretes com objetos sonoros participa numa série de jogos. No chão, uma rede de linhas coloridas enquadra as suas ações.

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No palco, um grupo de intérpretes com objetos sonoros participa numa série de jogos. No chão, uma rede de linhas coloridas enquadra as suas ações. O coletivo Jeux Sonores desenvolve uma série de jogos sonoros, desde 2022, seguindo três orientações principais.

Primeiro, levam a sério a noção de jogo e concebem conjuntos de regras associados a objetivos de jogo bem definidos e a condições de vitória. Segundo, tentam encontrar formas de colocar os sons no centro da mecânica destes jogos, seja para expressar um comportamento, assinalar uma interação ou navegar no espaço de jogo. Terceiro, procuram imaginar situações lúdico-musicais que sejam estimulantes tanto para quem joga como para o público.

No geral, a sua principal filosofia é confiar na própria natureza do jogo e, sobretudo, na sua capacidade de criar situações em que a natureza regulada do comportamento de quem joga possa coexistir com a imprevisibilidade dos gestos sonoros executados.

Os jogos obedecem assim a um conjunto de critérios estabelecidos coletivamente. As suas regras são simples e fáceis de assimilar. 

 

Tentamos conceber os nossos jogos de forma a que o comportamento motivado por objectivos produzam um resultado sólido relevante. Para oferecer às pessoas não familiarizadas com práticas experimentais a oportunidade de tocar música experimental num contexto lúdico foi importante para nós.

No entanto, certos comportamentos do jogador (como a impaciência, o esquecimento regras, pensar demasiado numa decisão) podem alterar o resultado sonoro, uma vez que alterar a fluidez do jogo. Para contrariar esta situação, é essencial passar tempo com os jogadores, ensinando-lhes os jogos e praticando-os corretamente. Para além de aprender a jogar o jogo (o que por vezes pode ser feito sem produzir qualquer som), as nossas sessões de incluem também tempo para a prática instrumental, explica o Collectif Jeux Sonores. 

Os “objectos sonoros” são concebidos especificamente para cada jogo.Trata-se de objectos toscos e leves que podem ser segurados na mão e movimentados facilmente. Podem ser facilmente transportados e transmitidos. Formam famílias de sons. Um jogo pode centrar-se num único som ou utilizar uma mistura de sons. 

A cenografia da peça é inspirada nos campos polidesportivos: sinais no chão A sinalética no chão define a configuração espacial de cada jogo e a iluminação tem funções específicas: ampulheta, indicação de resultados, resultados de sorteios aleatórios, entre outros. 


Os bilhetes custam 7€ (público geral, preço único) e 5€ (menores de 18 anos) e estão à venda na Culturgest e na rede Ticketline.


Concepção de jogos
Clément Canonne, Sébastien Roux

Cenografia, instrumentos, design de jogos
Diane Blondeau

Direção de atores, design de jogos
Clément Lebrun

Conceção matemática, concepção de jogos
Aymeric Stamm

Produção
Revers Ouest

Coprodução
Athénor scène nomade — Centre national de création musicale, Saint-Nazaire; La Pop — Incubateur artistique et citoyen, Paris; Ici l’onde — Centre de création musicale, Dijon

Apoio
Novembre Numérique faz parte de MaisFRANÇA, o programa da criação contemporânea francesa em Portugal. É apoiado pelo Institut français Paris e os seguintes mecenas : Claude & Sofia Marion Foundation, BNP Paribas, JC Decaux e Mexto 

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https://Culturgest.pt

segunda-feira, outubro 28, 2024

BMP


 

Ópera "O nosso amor é... – Uma ópera para Natália de Andrade" estreia a 28 de novembro, em Torres Vedras

 Em novembro, a AREPO – Companhia de Ópera e Artes Contemporâneas convida o público a redescobrir Natália de Andrade, cantora lírica portuguesa e uma das figuras mais intrigantes e controversas da música portuguesa, através de uma ópera de câmara com, composição de Luís Soldado, libreto de Rui Zink e participação especial de Ana Padrão. Com estreia marcada para o dia 28 de novembro, no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras, "O nosso amor é..." mergulha na vida da cantora lírica portuguesa, recontando a sua história de uma forma sensível e provocadora.

Natália de Andrade (1910-1999) é muitas vezes lembrada pelo lado mais sombrio da sua carreira, tendo sido ridicularizada nos seus últimos anos. Obtendo algum sucesso no início da sua carreira, foi, no final da mesma, ridicularizada como cantora medíocre, como tresloucada, em vários programas televisivos e eventos semipúblicos. Em parte, Natália de Andrade é apenas mais uma protagonista da história subterrânea da cultura portuguesa que ficou soterrada sob o labéu de louca ou excêntrica. Terminou os seus dias como piada fácil.
Mas será essa a verdadeira história? A ópera questiona a forma como a sociedade da época lidou com a sua excentricidade, o medo do ridículo e, acima de tudo, as noções de fragilidade humana. O espetáculo explora temas como saúde mental e o "bullying" de que Natália foi alvo, levantando questões que continuam atuais e universais.

Com uma duração de aproximadamente 1 hora, esta produção contará com um ensemble de quatro músicos, uma atriz e dois cantores, trazendo à cena uma performance emocionalmente envolvente. Mais do que uma homenagem, "O nosso amor é..." é um convite a refletir sobre como a sociedade, o sucesso e a fragilidade caminham lado a lado.

Para além da estreia, a ópera "O nosso amor é..." acontece em Torres Vedras também nos dias 29 de novembro, 1 de dezembro e no dia 8 de dezembro numa sessão especial para escolas. No dia 30 de novembro, há a possibilidade de ver a ópera na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira. Os bilhetes estarão à venda nos locais habituais. 

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Ficha técnica

Luís Soldado – Composição

Rui Zink – Libreto

Linda Valadas – Encenação

Rui Pinheiro – Direção musical

Ana Padrão – Atriz

Carla Simões – Meio-soprano

Nuno de Araujo Pereira - Barítono

Nuno Mendes – Violino

Sandra Pinto – Fagote

Teresa Araujo – Violoncelo

Romeu Santos - Contrabaixo

Cenografia e figurinos – Sérgio Loureiro

Luís Ferreira – Desenho de Luz

Maria Pinheiro – Vídeo e design

 Fátima Sousa - Cabelos e Maquilhagem

Luís Miguel Ferreira – Assistente de produção 

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Instagram

domingo, outubro 27, 2024

BMP


 

Peter Frampton + Roger Daltrey @Hall of Fame


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(Peter Frampton)

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(The Who) - Roger Daltrey

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O Atlante - Single "The Long Black Veil"

 The Long Black Veil é o primeiro single de O Atlante.

“The Long Black Veil” é o primeiro registo e single de O Atlante, já editado e distribuído digitalmente. O músico, compositor, intérprete e produtor radicado nos arredores de Lisboa move-se dentro da pop com incursões pela world music, a música electrónica e a synth pop.

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Escrita por Danny Dill e Marijohn Wilkin, e originalmente gravada por Lefty Frizell em 1959, “The Long Black Veil” é uma canção que sempre seduziu O Atlante, e este não pode deixar de lhe dar um arranjo completamente novo, de a produzir a seu gosto e a interpretar. Um tema que retrata uma história bem noir e emotiva, quase um Romeu e Julieta num cenário country e western, com um final repleto de fatalidade e romantismo, e um sentimento agrilhoado a uma eternidade, tal e qual uma maldição.

O vídeo de “The Long Black Veil” foi realizado pelo artista plástico Telmo Alcobia, que também foi responsável por toda a animação
O tema foi misturado e masterizado no Tangerine Tree Studio por Duarte Carvalho.
A fotografia é de Carlos Dinis Alvarenga, o artwork de Vanessa Krittinas.

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Website

BMP


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Foreigner


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sexta-feira, outubro 25, 2024

LENNY KRAVITZ - ESTREIA NOVO VIDEOCLIPE PARA O ÚLTIMO SINGLE “HONEY”

 https://lennykravitz.lnk.to/HoneyPR 


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Preparado para iniciar a digressão Blue Electric Light pela América do Sul já no próximo mês


Anunciadas recentemente novas datas da digressão europeia de 2025 onde se inclui Portugal a 8 de abril 

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https://lennykravitz.com/ 

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BMG

Os bombazine apresentam “Continuar Assim”, o novo single do álbum Samba Celta que é editado dia 15 de Novembro


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A banda bombazine apresenta “Continuar Assim”, o último single de avanço do álbum Samba Celta, o primeiro longa duração da carreira do grupo, com lançamento marcado para o dia 15 de novembro de 2024.


 


O novo disco é fruto de cerca de um ano de trabalho criativo da banda em estúdio, culminando numa viagem por 9 faixas que consolidam as raízes e influências do grupo, pintando-as na tela de um Portugal moderno.


O título Samba Celta simboliza as balizas criativas que a banda usou na definição da estética do novo trabalho: “Estávamos com algumas influências de sonoridades mais tropicais e queríamos contrastá-las com uma emoção mais local, mais portuguesa. O resultado não é seguramente samba nem celta, mas acreditamos que as músicas têm todas um paralelismo estético que as une”.


 


Gravado no Bairroup Studios, em Lisboa, o disco conta com a produção e mistura de João Sampayo e a masterização de Miguel Pinheiro Marques (Arda Recorders).


Conta ainda com a participação dos músicos Fernão Biu (sopros), Sofia Ribeiro de Faria (violinos), Inérzio Macome (violoncelo) João Sampaio (percussões, coros) e Quica Granate (coros).


 


Em relação ao EP de estreia “Grã-Matina”, que assumiu uma verticalidade indie mais “rock”, Samba Celta representa “uma procura consciente por novos horizontes estéticos, sem nunca perder de vista os elementos de um tecido sonoro vincado pelo groove”.


 


A base do novo disco está, segundo o grupo, na opção por uma base rítmica mais seca e orgânica, temperada com a presença dos elementos psicadélicos dos sintetizadores e com outras texturas mais dramáticas, como as cordas.


“Os arranjos de cordas acabaram por se tornar um elemento característico do álbum e foi para nós uma experiência muito enriquecedora trabalhar com a Sofia e o Inérzio e perceber o processo e os desafios de dar vida às nossas composições fora da dinâmica normal da banda”.


 


Em Samba Celta predomina o lado mais alegre e festivo, mas também há espaço para momentos mais introspectivos.


 


Depois das notas quentes de “Cartago” e “Pouca Dura”, “Continuar Assim” é uma das canções do lado mais “chuvoso” do disco, assumindo uma balada que não descura o ritmo e explorando liricamente a tensão entre a presença e a ausência, entre o estar acompanhado e o estar só. “É um tema que convida à reflexão sobre as relações e os seus altos e baixos, lembrando que também há dias sem refrões”.


É uma canção que dá a conhecer a camada mais emotiva que a banda pretendeu introduzir no novo trabalho e que também estará presente noutras faixas do disco.


 


Samba Celta estará disponível em todas as plataformas digitais no dia 15 de novembro e já há planos para a sua apresentação nos palcos, a anunciar em breve.


 


Formados em 2022, os bombazine são uma banda lisboeta de indie pop/ rock que conta com Filipe Andrade (baixo), Manuel Figueiredo (teclas), Manuel Granate (bateria), Manuel Protásio (guitarra) e Vasco Granate (voz/guitarra).


 


https://www.instagram.com/bombazine.musica/


https://www.facebook.com/profile.php?id=100095093798232


https://www.tiktok.com/@bombazine.musica

Bodhi apresenta video do primeiro avanço do disco a ser editado em Novembro

 Após duas décadas de espera, acontece a 25 de outubro de 2024, o lançamento do video do primeiro single do novo disco de Bodhi.


Fake Positive People é o primeiro single a ser lançado do disco "The Beauty of Degraded Media" a ser editado no dia 15 de Novembro. Apesar de ter sido a primeira escolha, este tema foi o último tema a ser composto e gravado. Por isso para Paulo Jacob: "(o tema) mantém, ainda, aquela energia de "caçula" e aborda uma temática que me apraz: a hipocrisia (o que é hipócrita da minha parte)."

BODHI, banda formada por Paulo Jacob em 1995, sempre se destacou pela sua capacidade de cruzar influências e géneros. Com a energia do indie rock, a sensibilidade melódica, e uma abordagem musical marcada pelo caos controlado, o grupo já havia deixado a sua marca no panorama musical português com o lançamento do EP "The Haunted Sessions" (1998) e do seu primeiro álbum de longa duração em 2001.  

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quem são os Bodhi

A banda, formada por Paulo Jacob, deu os primeiros passos em finais de 1995, participando no primeiro festival Sempre no ar, promovido pela Rádio Universidade de Coimbra (RUC).

A gravação de uma maqueta ultrapassa todas as expectativas e resulta num micro mediatismo fomentado pelos apoios da RUC e FM Radical (este último levando a banda aos tops de airplay da estação, ao lado de nomes internacionais como U2 e Offspring).

Em 1996 arrecadam o primeiro prémio na segunda edição do mesmo festival e, resultado disso, os BODHI registam o seu primeiro trabalho discográfico. Entre dois anos de azares de estúdio, problemas financeiros, monumentais concertos, cursos universitários, participações especiais (Miguel Guedes - Blind Zero, Rui Duarte dos Ramp) e muita distorção, o disco é concluído e a edição levada a cabo no ano de 1998.

The Haunted Sessions - EP (o título não poderia ser mais irónico!) recebe críticas favoráveis de toda a imprensa musical portuguesa, elogiando a sensibilidade melódica e a simplicidade das canções. O tema Sue's Side Story extraído do EP viria mais tarde a integrar a banda sonora da curta-metragem Respirar (debaixo d'água) de António Ferreira.

A 24 de Setembro de 2001 (data escolhida como forma de homenagear a banda responsável pela formação do projecto: os Nirvana!) seria editado pela Lux Records o primeiro longa duração dos BODHI. Um disco marcado pela heterogeneidade de estilos, pelo cinismo e causticidade das letras, por uma perspectiva estrutural antitética de caos/ordem e, acima de tudo, não fugindo aos seus princípios, pela sensibilidade

melódica. O álbum contava com as participações especiais de Helder Bruno, Sérgio Costa e Marco Henriques (Belle Chase Hotel), Rodrigo Gomes, João Borges e de John Adrian Coburn (a.k.a. Le Petit Prince).

Na altura a banda contava na sua formação com Rodrigo Antunes no baixo, Nuno Leite na guitarra, Cândido Jacob na bateria e Paulo Jacob na guitarra e voz.

Os Bodhi assumem influências directas de: Guided by Voices, Captain Beefheart, Sebadoh, Built to Spill, Beck, Nirvana, Serge Gainsbourg, Beat Happening, Pussy Galore, Beatles, Make Up, Air, Sonic Youth, Atari Teenage Riot e Soulwax.

Em 2003, Paulo Jacob inicia as gravações de um novo disco nos estúdios Mastermix em Tentúgal. Pelo estúdio passam João Baptista (Belle Chase Hotel) que grava o seu baixo inconfundível em oito canções e também Rodrigo Queirós que regista violinos em quatro canções. Tudo o resto foi gravado por Paulo Jacob num disco que ficaria enfiado na gaveta durante largos anos.

Em 2020, o confinamento provocado pela pandemia Covid-19 levou Paulo Jacob a re-ouvir as gravações de 2003 e decidir encerrar esse capítulo. João Rui (aka John Mercy) misturou o disco que finalmente, 21 anos depois, será editado pela Lux Records.

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quinta-feira, outubro 24, 2024

Freddy Locks celebra 20 anos de carreira em palco e lança novo single "Freedom Is My God"

 

Freddy Locks celebra 20 anos de carreira em palco e lança novo single "Freedom Is My God" 


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25 OUT/ 7Arte, Castro Verde

26 OUT/ Rock da Baixa-Mar, Tavira

12 NOV/ Bang Venue, Torres Vedras

20 DEZ/ Tokyo, Lisboa 

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A digressão “Infinite Roots” celebra os 20 anos de carreira de Freddy Locks e é um reflexo da sua evolução como músico e compositor. Cada concerto é único, marcado por uma entrega total, onde todos os músicos vibram ao som do groove e da mensagem intemporal das composições de Freddy Locks. Para além de apresentar o novo álbum, serão revisitados muitos dos temas mais icónicos da sua carreira, uma experiência única para os fãs do “Roots Reggae” que acompanharam a carreira do artista ao longo de duas décadas. Mais do que simples concertos, são momentos de verdadeira cumplicidade e partilha, uma viagem musical que alimenta a alma e conecta corações.

 

Freddy Locks apresenta-se ao vivo nos próximos meses pelo país: 25 de Outubro no 7Arte em Castro Verde, 26 de Outubro no Rock da Baixa-Mar em Tavira, 12 de Novembro no Bang Venue em Torres Vedras e 20 de Dezembro no Tokyo em Lisboa.

 

A acompanhar o anúncio destas novas datas ao vivo, Freddy Locks lança o novo single “Freedom Is My God” (Infinite Roots). Compôs esta canção no seu diário aos 18 anos, em 1995, mantendo-a guardada na sua intimidade até 2012, quando a gravou pela primeira vez, numa versão acústica, para o álbum Rootstation. “Freedom is My God” renasce, 20 anos depois, com novos arranjos e uma abordagem renovada, celebrando a sua carreira no álbum Infinite Roots. Esta canção é a expressão pura da essência musical de Freddy Locks, refletindo uma mensagem intemporal de Liberdade. Hoje, essa mensagem ganha ainda mais relevância ao ser associada à luta pela independência da Palestina.

 

A celebração dos 20 anos de carreira este ano foi assinalada com o lançamento do álbum Infinite Roots, uma regravação original dos seus maiores sucessos. “Bring up the Feeling”, “Pure smile”, “Living inna city”, “Iration”, “Earth”, “Healing of the Nation”, “Fazuma”, “Freedom is my god”, “Don't lose you” e “So Nice”, 10 temas escolhidos por Fred Oliveira para este disco.

 

O disco é co-produzido pelos incríveis produtores de Reggae que há muito partilham palco com Freddy Locks, Mighty Drop e Dynamike, em colaboração com o produtor holandês Jori Collignon (COLLIGNON/ Skip & Die).

 

Freddy Locks é um artista no cenário da música reggae, conhecido pela sua paixão pela música africana e pelas suas poderosas mensagens, continua a cativar audiências em todo o mundo com sua autenticidade e talento inegável.

 

Biografia Frederico Oliveira

 

Nascido em 1977, Frederico Oliveira pertence a uma geração de músicos que surgiram de Alvalade, um bairro da cidade de Lisboa que fez história na cena musical do punk-rock em Portugal. Na juventude esteve ligado aos movimentos anarquistas e de ocupação em Espanha e em Portugal. No verão de 95 teve algumas experiências que mudaram sua vida. Pelas suas palavras: "...Naquele verão, encontrei minha luz íntima, o segredo da realidade positiva, aquilo que as pessoas chamam de 'Deus' e vive dentro de cada ser vivo. Isso aconteceu depois de sentir as muitas revelações sobre os lugares que visitei, as pessoas que conheci e... a música reggae".

 

Iniciando-se no Metropolitano de Lisboa, a carreira de Freddy Locks descolou tocando concertos para a abertura dos espetáculos das lendas do reggae Sly & Robbie. Tocou nos festivais de “global music” mais importantes da atualidade, no festival neerlandês Le Guess Who?U?, na Casa da Música no Porto, no Festival MED no Algarve e no festival de verão Sudoeste, onde tocou ao lado de Cornell Campbell, Max Romeo e Lee Scratch Perry, e apoiando bandas históricas de roots reggae da Jamaica como The Gladiators, The Congos e The Abyssinians.

 

Freddy lançou 5 álbuns. O álbum Bring up the feeling, editado pelo primeiro selo indie/reggae português, Gumalaka, foi nomeado o álbum de reggae do ano pela imprensa especializada. O seu single "Bring up the feeling" alcançou a posição #1 na lista da rádio nacional. O single "Earth" teve um impressionante feedback internacional e alcançou mais de 200 programas de rádio e DJs em todo o mundo e "Overstand" fez de Freddy Locks capa da grande revista internacional de reggae "IRIE".

 

Youtube: https://www.youtube.com/@TheInfiniteroots

Instagram : https://www.instagram.com/freddylocksofficial/

Facebook : https://www.facebook.com/freddylocksofficial/

Soundcloud : https://soundcloud.com/freddylocksofficial

Bandcamp : https://freddylocks.bandcamp.com/ 

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quarta-feira, outubro 23, 2024

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RUA NOVA - PROJETO MUSICAL DE NUNO GUERREIRO, OLAVO BILAC, TOZÉ SANTOS E VÍTOR SILVA SINGLE DE APRESENTAÇÃO, “LUZ”, A 25 DE OUTUBRO

 Segundo as palavras de Nuno Guerreiro, ”a Sara tinha uma energia muito diferente e única. Trazia-nos paz.. Fomos grandes amigos, dentro e fora do palco. Partilhamos muita estrada e muitas emoções”.

Recuando no tempo, podemos dizer que tudo começou em 2010, quando estes quatro nomes se reuniram, pela primeira vez, através do projeto Zeca Sempre, em homenagem a Zeca Afonso. A química e a cumplicidade entre as distintas personalidades e registos vocais persistiu muito para além do termo do projeto, ganhando nova forma e dimensão nesta Rua Nova, que agora se irá dar a conhecer
ao público, com o single “Luz“.

Entretanto, relembremos um pouco do percurso musical dos quatro integrantes da Rua Nova:

Nuno Guerreiro é a voz icônica da banda Ala dos Namorados, onde ganhou notoriedade com grandes sucessos como "Solta-se o Beijo," que chegou a disco de platina. Com uma formação em canto lírico e dança, Nuno mostrou versatilidade ao interpretar desde fado até repertório barroco. Além da Ala dos Namorados, colaborou com artistas renomados como Rodrigo Leão e Carlos Paredes,
cimentando a sua posição no panorama musical português. Nuno Guerreiro também embarcou numa carreira a solo de sucesso, incluindo o álbum "Carta de Amor," que foi gravado com uma grande orquestra no Japão e mais tarde editado em Portugal, onde foi um enorme êxito. Ainda no Japão, um dos temas desse disco foi a banda sonora do anúncio da Nissan e também de uma telenovela japonesa.
 
Olavo Bilac foi o carismático vocalista da banda Santos & Pecadores, que assinou hits como “Não voltarei a Ser Fiel” ou "Fala-me de Amor," consolidando Bilac como uma figura de referência no pop-rock português. Além do sucesso com Santos & Pecadores, Bilac também teve uma participação marcante nos Resistência, o icônico projeto que reuniu vários músicos portugueses para recriar grandes temas do rock e pop nacional em formato acústico. Com os Resistência, Bilac ajudou a popularizar canções como "Nasce Selvagem" e "A Noite". Ao longo da sua carreira, também enveredou por projetos a solo e colaborações com músicos de diferentes áreas.

Tozé Santos é reconhecido como o vocalista da banda Per7ume. Alcançou grande sucesso com temas como "Intervalo”, ou “(eu) Mudo”. Tozé também se destacou colaborando em vários projetos musicais. A sua versatilidade e criatividade fizeram dele uma figura respeitada na música portuguesa.

Vítor Silva é produtor musical, já colaborou com alguns dos maiores nomes da música portuguesa, tais como D.A.M.A, Nuno Ribeiro, Fernando Daniel, Susana Félix, ou Per7ume. Vítor Silva tornou-se numa referência na produção musical portuguesa, contribuindo para a criação e consolidação de diversos talentos nacionais. 

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A Música Dá Trabalho regressa às escolas para mostrar "Quem faz o quê antes da música te chegar aos ouvidos?"

 

Com a noção de que as ações em parceria com o ensino formal são determinantes para desenvolver competências e públicos e, nalguns casos, despertar uma capacitação que se mostra essencial para o estímulo a uma eventual profissionalização no setor das artes, temos investido nelas muito do nosso esforço. Se no programa ZUS pedíamos a bandas do ensino secundário que nos mostrassem originais (onde apareceram First Breath After Coma, Surma ou Whales), no âmbito do programa Música Omnipresente, desafiamos ex-alunos (agora profissionais no setor das artes) a regressar às suas antigas escolas para desenvolverem ações de formação e de capacitação sobre as áreas das suas competências. Foi também nesse processo que iniciámos um inquérito sobre hábitos culturais aos alunos que nos permitiu aferir da sua curiosidade em compreender melhor as funções ligadas à música e a vontade de verem em palco alguns dos seus ídolos musicais locais.

 

Sob o mote de “Quem faz o quê antes da música te chegar aos ouvidos?”, selecionámos 22 funções que são determinantes para que tal aconteça. Para a devida contextualização criámos um livro com 22 ilustrações e textos onde ganham vida a compositora Aurora, o escritor Mykos, a engenheira de som Paula, o intérprete Tomás, o divulgador Leo, a manager Zulmira, o agente Zé, a fotógrafa Maria, o realizador de vídeo Ovídio, a editora Flora, o designer João, a gestora de redes sociais Natalina, a relações públicas Dulce, o lojista Luca, o programador Joaquim, a assistente de artista Marie, o assistente de palco Nuno, a técnica de luz Rita, o técnico de som Andrey, a contabilista Laura, o ouvinte Mike e a espectadora Tina.

 

Com ilustrações de Tenório e textos de Hugo Ferreira e Patrícia Martins, este livro é distribuído, antecipada e gratuitamente a todos os alunos, que depois observam a chegada dos técnicos e produtores para montar o palco e sistema de som na sua escola. A meio da manhã, as várias turmas vão sendo guiadas pelas várias estações representativas de algumas destas profissões, permitindo-lhes a possibilidade de as compreenderem e experimentarem. Depois de almoço todos os alunos se juntam nas sessões de concerto, que terão cerca de 25 minutos de duração e que têm também explicações, entre as músicas, das funções que vemos em cima de palco.

 

Pretende-se que, para além da promoção da fruição musical, se promova a literacia e se valorize o trabalho e a profissionalização de todos os que contribuem para o setor da música e, mais ainda, de todos os que ali estão envolvidos. E que os livros sejam o testemunho de que parte dessa literacia e valorização possa também chegar aos pais que mais facilmente absorvem a informação que os filhos entusiasmados lhes trazem da escola.

 

Nas primeiras edições do projeto, levámos artistas locais e que, preferencialmente, tenham sido estudantes nas respectivas escolas por onde passámos, com a intenção de dá-los a conhecer aos jovens da região, mostrando diferentes géneros musicais, diferentes métodos de criação e sensibilidades artísticas e como é que a escola onde andaram influenciaram nos seus percursos. Nas últimas edições temos levado a banda MDT, constituída por elementos da equipa do projeto e que, na parte da manhã são os mentores de cada profissão. Um concerto criado exclusivamente para este efeito, composto por algumas versões de temas da autoria de artistas da Omnichord e alguns originais, dinâmicos e interativos, entre os músicos e os alunos.

 

Em novembro, a Música Dá Trabalho passa por várias escolas de Torres Vedras: dia 4 de novembro Escola do Maxial, 5 de novembro Escola da Freiria e 6 de novembro Escola de Campelos. As próximas escolas a receber a Música Dá Trabalho serão divulgadas em breve.

 

Elementos da Banda MDT

Vasco Silva (Whales, Terrible Mistake, Produtor Omnichord) - Baixo e Voz

Rui Gaspar (First Breath After Coma, Casota Collective) - Guitarra e Voz

Manuel Gil (Casota Collective) - Teclas e Voz

Filipe Rocha (The Legendary Tigerman, Sean Riley & The Slowriders) - Bateria

Leonor Atalaia (Produtora Omnichord) - Voz

Carolina Chora (Comunicação Omnichord) - Voz

 

Mentores MDT

Vasco Silva - Compositor

Leonor Atalaia - Editora

Manuel Gil - Realizador de Vídeo

Nuno Rancho - Técnico de Som

Carolina Chora - Gestora de Redes Sociais

 

https://www.facebook.com/amusicadatrabalho

https://www.instagram.com/amusicadatrabalho/ 


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sábado, outubro 19, 2024

Site "Projeto Cardo" / "AD Orientem"

 https://www.projectocardo.pt/ad-orientem

Virgem Suta lançam novo álbum e single dia 25 de outubro

 “Cantar até cair” é o terceiro single extraído do novo álbum dos Virgem Suta que será lançado a 25 de outubro. O tema, originalmente escrito por Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo para o álbum do Rancho de Cantadores de Vila Nova de São Bento, é agora recuperado e re-arranjado para integrar No céu da boca do lobo, o novo álbum dos Virgem Suta.

 

“Esta canção é um tema circular, uma espécie de ladaínha e, simultaneamente, um hino ao amor, que vai crescendo de intensidade à medida que se estende no tempo”. Na sua gravação, para além de Jorge Benvinda nas vozes e Nuno Figueiredo nas guitarras e coros, o tema contou com a participação de JP Coimbra nos sintetizadores e produção, Jorge Costa na bateria e percussões, João Martins nos coros, Pedro Santos no baixo e João Salcedo no acordeão.

 

No céu da boca do lobo é o quarto álbum de originais dos Virgem Suta, composto por nove temas originais, recheados do habitual humor sagaz em torno da vida quotidiana, passando por paisagens e rotinas do Alentejo profundo e histórias de amor que chegam a público no ano em que a banda assinala 15 anos de existência.

 

Os primeiros concertos de apresentação do álbum serão a 12 de novembro, em Lisboa, no Teatro Maria Matos, a 21 de novembro, na Casa da Músicado Porto e a 22 de novembro na Casa das Artes de Felgueiras. Nestes concertos a banda propõem uma viagem sonora com passagem obrigatória por novos temas, clássicos incontornáveis e temas já editados, nunca antes apresentados em concerto. Ao vivo, além de Jorge Benvinda na voz e guitarra e Nuno Figueiredo nas guitarras e coros, a banda contará com Bruno Vasconcelos nas guitarras, programações e coros, Hélder Morais no baixo, sintetizador e coros e Jorge Costa na bateria, percussões e programações.

 

No céu da boca do lobo será editado em vinil e estará disponível em todas as plataformas digitais de streaming.

Pre-save:  https://links.altafonte.com/noceudabocadolobo

 

Agenda 2024

 

27 janeiro - Microsons 2024 - Cine-Teatro S. João, Palmela

12 abril - Festival Soam as Guitarras - Auditório Eunice Muñoz, Oeiras

18 maio - Festa da Família, Santa Iria da Azóia

08 junho - Lagoa Wine Show, Lagoa

21 julho – Verdoejo, Valença do Minho

29 agosto - Mostra do Doce Conventual, Lagoa

31 agosto – Barrelas Summer Fest, Vila Nova de Paiva

7 setembro - Festival F, Faro

14 setembro - Festa da Praia, Odeceixe

12 novembro - Teatro Maria Matos, Lisboa

21 novembro - Casa da Música, Porto

22 novembro – Casa das Artes, Felgueiras

 

Sobre os Virgem Suta

 

Os Virgem Suta surgiram em 2009 com um álbum homónimo e desde essa data lançaram Doce Lar em 2012 e Limbo em 2015, todos com o selo da Universal Music. Em 2010 foram nomeados para os Prémios Globos de Ouro na categoria Melhor Banda e em 2013 na categoria Melhor Álbum.

 

Ao longo dos quatorze anos de existência nunca deixaram de atuar ao vivo, tendo no currículo centenas de concertos um pouco por todo o país, inclusive em alguns dos maiores festivais nacionais (Meo Sudoeste, Meo Marés Vivas, Festival F, Festival Med, Festival Músicas do Mundo de Sines, Festival Sem Soldos, entre outros). Internacionalmente já atuaram no Brasil, Canadá, Macau, Timor, Bélgica, Hungria, Espanha e mais recentemente no Chile, num dos maiores festivais de música do mundo, o Womad.

 

Exemplo de consistência artística, Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda são autores de algumas das canções mais irresistíveis da música portuguesa. As suas composições ganham uma intensidade que varia entre a energia contagiante de uma festa e a tranquilidade comovente, criando na audiência a sensação de estar em casa. Se temas como “Regra Geral” e “Linhas Cruzadas”, que continuam a integrar playlists das rádios nacionais, são obrigatórios ao vivo, a verdadeira festa surge nos primeiros acordes de “Dança de Balcão”, “Tomo Conta Desta Tua Casa” ou “Vovó Joaquina”.

 

Em 2024 a banda comemora o décimo quinto aniversário com novo álbum e nova digressão.

 

YouTube: https://www.youtube.com/@VirgemSuta

Spotify: https://open.spotify.com/artist/75kEM6sw8FhizUFcg8rKZs?si=gi7T_VOaSeyNonfnte1WAw

Facebook: https://www.facebook.com/virgemsuta/

Instagram: https://www.instagram.com/virgem.suta/

sexta-feira, outubro 18, 2024

Ena Pá 2000 ao vivo

 É já no próximo dia 24 de Outubro que Ena Pá 2000 volta aos palcos. Será no Capitólio, às 21h30.


Os Ena Pá 2000 marcaram indiscutivelmente a música portuguesa, principalmente os primeiros discos, lançados nos anos 90, talvez do seu humor e da presença única em palco. Com as actuações nas festas académicas, tornaram-se um fenómeno nacional, mesmo sem exposição nos meios de comunicação mainstream. E passados quase quarenta anos do álbum de estreia, continuam por aí, com mais concertos e menos discos, mas vivos e presentes. 
Em 2025, a banda irá celebrar 40 anos de carreira e inicia uma série concertos na qual é apresentado um espectáculo que passa em revista todos os seus maiores êxitos. Assim espera-se no dia 24 de Outubro, no Capitólio, em Lisboa, um espectáculo memorável e a não perder. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.  

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quem são Ena Pá 2000

Naturais da Foz do Arelho, os cinco elementos dos Modess & Aderentes começaram por ensaiar numa garagem e por tocar nas discotecas da zona. Depois resolveram ir para Lisboa à procura da sorte. É em Lisboa que conhecem aquele que viria a ser o sexto elemento do grupo.
O grupo decide mudar de nome para Ena Pá 2000. Os seis elementos eram Lello Vilarinho (voz, violoncelo, trompete e bandolim), Pão Diospiro (guitarra sintetizadora), Francis Ferrugem (percussão), Pepito Durex (saxofone, viola, trompa), Manuel Anão (contrabaixo) e Joselito Desirato (bateria).
Concorrem ao 4o Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vouz mas acabam por desistir depois de assinar contrato com a CBS. Ainda em 1987 é editado o seu primeiro single com os temas "Telephone Call" e "Pão, Amor e Totobola". As músicas eram do grupo e as letras de Armindo Cerejeira, um poeta popular da sua terra.
Os espectáculos, organizados pelos Modess Aderentes, eram inesquecíveis. No jornal Blitz eram apresentados como um tipo com um funil na cabeça, a cantar canções como "Sexo na Banheira" ou "Mulheres Boas", e as Valquírias a mexer-se muito e a cantar pouco.
O álbum de estreia foi gravado em Março de 1989 nos estúdios Tchá Tchá Tchá, com produção do próprio grupo e de Moz Carrapa. As misturas seriam feitas no ano seguinte.
Após as recusas da Polygram e da EMI, o disco só seria editado no final de 1991, através da El Tatu.
Em Dezembro de 1990 estrearam o palco do Johnny Guitar.Em 1992 é editado "Enapália 2000" que é uma transposição "revista e aumentada" para CD do primeiro álbum do grupo.
O álbum "És Muita Linda" é editado em Novembro de 1994. O disco contou com a participação de Vitorino e Janita Salomé ("Rap Alentejano"), Gimba, João Paulo Feliciano e Bernardo Sassetti.
Lançam o single "Doces Penetrações" em 1996. No ano seguinte é editado o álbum "Opus Gay" com uma capa inspirada nos clássicos da editora Deutsch Gramophone. Em 1999 é editado o CD "2001 - Odisseia No Chaço".
Em Março de 2004 foi lançado o álbum "A Luta Continua!". No disco aparecem temas como "Mulher do Norte", o velhinho "Rosário", "Pudim" e "Tourada". Como convidado especial aparece o lendário guitarrista Filipe Mendes em virtude do anterior guitarrista ter ido para a China.
Em Abril de 2004 actuaram em Fundação de Serralves aquando da iniciativa "6=0 Homeostética - 48th Kavod Party", que durante dois dias fez uma retrospectiva dos Homeostéticos. Foi também lançado na ocasião o livro "Só Desisto se For Eleito" de Manuel João Vieira.
Em 2005 é editado um DVD com o concerto do dia 30 de Novembro de 2004, realizado no Paradise Garage, por ocasião dos 20 anos de existência do grupo.
2011 é o ano de lançamento do último disco da banda: o “Álbum Bronco”.
Em 2025, a banda irá celebrar 40 anos de carreira e prepara-se para anunciar uma série de concertos inseridos numa tour na qual é apresentado um espectáculo que passa em revista todos os seus maiores hits. 

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