quinta-feira, junho 06, 2024

Celebração dos 500 anos do nascimento de Camões | Ópera "O Último Canto - Camões e o Destino"

 ESTREIA DA ÓPERA “O ÚLTIMO CANTO - CAMÕES E O DESTINO”

Celebração dos 500 anos do nascimento  de Luís Vaz de Camões

10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra, 17h00

 

Neste ano de 2024, em que se celebram os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões - um dos maiores, senão o maior poeta português de todos os tempos – é apresentada a ópera “O Último Canto – Camões e o Destino”


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Neste ano de 2024, em que se celebram os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões - um dos maiores, senão o maior poeta português de todos os tempos – é apresentada a ópera “O Último Canto – Camões e o Destino”.


A estreia absoluta terá apropriadamente lugar no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, a 10 de junho, data em que se comemora o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.


 

O ponto de partida para a presente Ópera foi a surpreendente descoberta de um texto inédito em português, intitulado “Camões”, da autoria de Vassili Jukovski, dramaturgo russo do século XVIII, cuja trama dramática fornece o ambiente e o contexto perfeitos para uma criação de teatro musical. Com composição e libreto de César Viana.


 

O drama, na forma muito próximo das “Pequenas Tragédias” do grande poeta russo Alexander Pushkin, exalta a poesia e a criação como elixires da vida e alicerces da condição humana, descrevendo o encontro de um velho amigo de Camões, José de Quevedo Castelo Branco e do seu filho Vasco Quevedo – por muitos considerado o herdeiro literário de Camões - com o poeta, que se encontra já nos últimos anos de vida, esquecido por todos e abandonado à sua sorte num asilo.


 

Como complemento ao belíssimo texto de Jukovski, adaptado e condensado para mais bem servir os condicionalismos de uma produção de ópera (como é habitual em qualquer libreto), são introduzidos textos poéticos de Camões de carácter auto-biográfico, que vão ao encontro de situações narradas pelos dois amigos no texto de Jukovski.


 

A música tem como ponto de partida os paradigmas composicionais e instrumentais do século XVI - a época de Camões - logicamente inseridos num contexto atual, sendo, por essa razão, particularmente adequada a representações em espaços históricos com uma acústica ressonante.


Este espetáculo, concebido com a flexibilidade indispensável para permitir a ampla circulação a que a temática convida e proporciona, pode ser apresentado em palcos convencionais mas, também, em espaços monumentais e patrimoniais – claustros, conventos, palácios – que permitam enfatizar o enquadramento histórico da obra numa perspetiva de contextualização para que a música pretende, igualmente, contribuir.


 

A ópera “O Último Canto – Camões e o Destino” irá, posteriormente, ser apresentada em diversos outros locais, tais como em Tomar (Convento de Cristo), no Festival de Ópera de Óbidos, em Plasencia (Espanha), e eventualmente ainda na Batalha, em Setúbal, Almada e Santarém.


 


Ficha Artística:


Composição e libreto: César Viana

Direcção Musical: Brian MacKay

Produção Executiva: Luís Pacheco Cunha

Encenação: Miguel Moreira

Desenho de luz: Anabela Gaspar

Figurinos / Adereços: Dino Alves


Luis Vaz de Camões (barítono) Luís Rodrigues

Francisco Quevedo (tenor) Mário Alves

Vasco Quevedo (soprano) Daniela Matos

Jau – F. Pedro Oliveira


ZezereArts Vocal Ensemble

Musicamerata Ensemble


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Apoio:

Antena 1

https://antena1.rtp.pt/



RTP2

https://www.rtp.pt/play/direto/rtp2



 

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